♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟔 ♥️

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𝐔𝐌𝐀 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐇𝐀 𝐍𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀

Quando Josie, Ruby e Diana finalmente desapareceram entre a paisagem de Avonlea, o casal fechou a porta da casa.

Gilbert se virou para Anne, e a mesma começou a andar em direção a saída. O moreno notou que ela estava com os olhos avermelhados, mesmo com a ruiva tentando esconder.

— Você está bem? – Perguntou, preocupado.

— Porquê não estaria?

— Anne... – Antes de Gilbert a repreender, a ruiva voltou a falar.

— A Cordelia já deveria ter chegado, não deveria?

— Anne! – Gilbert a segurou pela cintura e a virou para si. — Eu sei que você está chateada, meu amor, mas eu peço que tenha paciência. Eu quero que acredita que vamos ter um bebê, mas para que isso aconteça você tem que ter paciência.

— Eu esperei anos para me casar com você, Gilbert. Eu tive muita paciência na minha vida, não quero precisar ter mais.

— Podemos não ter um bebê agora, mas podemos desfrutar momentos um com o outro. É aproveitar, meu bem!

— Eu só queria um bebê! – Os olhos de Anne se encheram de lágrimas. Gilbert abriu seus braços e ruiva não esperou nem mais um minuto para se jogar nos braços do seu amado, chorando com a cabeça em seu peito.  — Eu só queria poder gerar uma vida, sabe? O nosso bebê, o fruto do nosso amor.

— Nós vamos conseguir! – Sussurrou, acariciava os cabelos da ruiva, tentando acalma-la.

— Eu vou tentar me distrair um pouco. – Anne levantou a cabeça e enxugou as lágrimas.

— Eu sei uma ótima maneira para fazer você esquecer. – Gilbert disse, logo abrindo um sorriso malicioso, fazendo com que Anne soltasse uma risadinha.

— Seu safado! – Anne o puxou pela camisa, colando seus lábios em um beijo urgente.

— Como eu te amo, minha ruivinha. – Gilbert a pegou pelas coxas e a colocou sobre a mesa.

Anne abriu a camisa de Gilbert, arrancando -a do seu corpo musculoso. Gilbert adentrou seus dedos nos cabelos ruivos da esposa, o puxando para trás, tendo o pescoço da ruiva livre, e então, mordiscou-lhe, raspando seus dentes na pele branquinha de Anne, a fazendo gemer.

Anne puxou Gilbert, para que assim, pudesse beijar os seus lábios de novo. A ruiva deslizou seus dedos pelo peito e foi descendo pelo abdômen, até chegar à barra da calça do moreno. Mas antes de qualquer outro movimento ser feito, o barulho da porta fez com que eles se separassem.

— Cheguei. – A voz da pequena ruiva chegou aos ouvidos dos dois adultos.

— Vai se trocar. – Anne desceu da mesa arrumando suas vestimentas.

Gilbert recolheu sua camisa e saiu o mais rápido que pôde da cozinha, avisando que voltava já.


— Oi mamãe! – Cordelia cumprimentou a sua mãe com um beijo.

— Oi meu amorzinho! – Anne falou, ainda recuperando o fôlego, e deu um beijo na bochecha de sua filha. — Como foi o seu dia, meu bem?

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora