𝐎𝐋𝐀́, 𝐏𝐀𝐑𝐈𝐒
Anne, Gilbert, Cordelia e John estavam no navio, indo em direção a Paris. Fazia longas horas que eles estavam na viagem, e nada de chegar.
John nem sequer chorou durante todo o trajeto, pois estava como sua irmã mais velha, admirado com o navio e com o mar.
Gilbert passou o braço pelo ombro de sua esposa, afim de deixá-la descansar com a cabeça em seu peito. Era notório a empolgação da ruiva, mas também dava para notar o cansaço de Anne.
Cordelia segurava John, sentada no banco da frente aos seus pais. Eles insistiram em colocar o pequeno em seu carrinho, mas ela logo negou, dizendo que não iria deixá-lo perder a viagem dentro de um carrinho, mesmo que a única paisagem seja o mar.
Ao chegarem em seu destino, Anne pegou John no colo e segurou na mão de Cordelia, enquanto esperava Gilbert pegar as bagagens.
— Sra. Blythe? – Um homem tocou no ombro de Anne, a fazendo se virar.
Era um homem de mais ou menos cinquenta anos, com os cabelos já grisalhos, olhos escuros e sorriso gentil.
— Sim, sou eu. – Anne abriu um sorriso gentil.
— Sou o Pierre Durand, um funcionário da mansão Barry. O Sr. Cole me pediu para vir buscar a senhora e a sua linda família.
— Você tem sotaque britânico. – Anne comentou, achando estranho o fato de um morador de Paris falar inglês tão bem, e ainda ter sotaque.
— Tenho raízes britânicas. – O homem disse, com um sorriso maior no rosto, contente pela ruiva ter notado.
— Prazer em conhece-lo. – Anne ofereceu sua mão para um aperto, e o homem pegou.
— O prazer é inteiramente meu. – Assim que suas mãos se separaram, o homem olhou para a pequena ruiva que olhava a cena atentamente. — Você é muito parecida com a sua mãe.
— Sempre dizem isso. – Cordelia abriu um sorriso animado e estendeu a mão para o mais velho. — Eu sou a Cordélia Shirley Curthbert Blythe.
— Prazer em conhece-la. – O homem pegou na mão de Cordelia e deu um beijo no dorso, fazendo uma reverência, o que fez a menina rir.
— Ah, perdi alguma coisa? – Gilbert aproximou- se com um sorriso confuso nos lábios.
— Deixe-me ajudá-lo com as malas. – O senhor foi até Gilbert e pegou as malas que ele segurava.
— Querido, esse é o Pierre Durand, ele trabalha na mansão. – Anne explicou, para diminuir a confusão de seu marido.
— Pode deixar que eu cuido das malas. – O homem disse, ao ver Gilbert indo pegar o resto.
— Bom, então deixe-me ajudá-la com o John. – Gilbert foi até sua esposa e pegou o menino que estava adormecido nos braços de sua mãe.
Com as bagagens já na carruagem, a família seguiu em direção a mansão dos Barry. Ao chegar na frente da enorme casa, o queixo foi ao chão, percebendo que a mansão era muito maior e mais chique que a de Charlottetown.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanficO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...