♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟓𝟐 ♥️

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𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 𝐍𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒

Dave estava estudando com Anne para que pudesse fazer o teste para a bolsa. E também ia para o consultório de Blythe, onde conhecia mais um pouco sobre a medicina. O rapaz realmente está interessado em passar em medicina, e faria o que fosse para passar; Determinado.

O ventre de Anne crescia cada vez mais, e o pequeno bebê adorava chutar, principalmente quando ouvia a voz do seu pai. Já na barriga, o bebê e o papai tem uma linda conexão, uma que fazia um sorriso crescer nos lábios de Anne, ao ver seu pequenino serzinho tão agitado só de ouvir a voz de Gilbert.

Anne criava cenas de seu anjinho ou anjinha em sua mente, ficando a cada dia mais ansiosa para conhecer seu bebê, e saber se teriam uma mini Rilla, ou um mini John. Outra coisa que a deixava mais curiosa era para saber se o bebê iria ser ruivo como ela, ou teria os cabelos negros de Gilbert.

— Professora, a senhora está bem? – Dave perguntou ao ver Anne fazendo careta e massageando o ventre.

— Não precisa se preocupar, Dave. – Anne soltou uma risadinha cansada. — É que o bebê chuta forte.

O rapaz aceitou a justificativa da professora e voltou a se concentrar na atividade na qual estava fazendo.

— Finalizei. – Dave mostrou seu caderno para Anne, e a mesma verificou se tudo estava feito de forma correta.

— Acho que já chega por hoje. Vá descansar um pouco antes de voltar para ajudar o Gilbert.  – Anne disse, se levantando do banco. — Meu marido pode ser muito gentil, mas é um homem bem determinado, não pega leve com ninguém. 

Dave soltou uma risadinha.

— Não mesmo! – Dave recolheu suas coisas, e antes de sair, o loiro disse a mesma coisa que dizia desde que começou a estudar: — Obrigado.

— Tudo por minha mente brilhante. – Anne deu um beijo na testa do menino, o fazendo abrir um sorriso.

Minutos depois que o loiro saiu, Anne foi verificar a comida, e quando menos esperava, sentiu mãos fortes em suas costas doloridas, fazendo massagem.

— Ah, isso é bom. – Anne soltou um gemido baixo, sentindo a dor aliviar um pouco. — Muito, muito bom.

— Oi querida, como se sente? – Gilbert pressionou seus dedos nas costas da ruiva, a fazendo soltar outro gemido.

— Bem melhor agora.

— O que acha de subirmos, uhm? – Gilbert a abraçou, tocando o ventre da ruiva e acariciando. — Você tira esse vestido pesado, e eu te faço uma boa massagem.

— Eu realmente estou precisando. – Anne se apoiou na mesa, sentindo a dor nas costas voltar.

— Anne, você não pode mais continuar do jeito que está. – Gilbert voltou a fazer massagem nas costas da ruiva. — Você está carregando um bebê de quase nove meses, e está agindo como se não estivesse.

— Eu tenho coisas para fazer, Gil. – Anne soltou outro gemido quando o marido tocou em uma parte sensível. — Tenho o Dave, a casa, a Cordelia.

— E um bebê que suga suas energias e cresce cada vez mais. Não pode ignorar as suas dores nas costas, e continuar andando de um lado para o outro. – Delicadamente, Gilbert a virou para si. — Amor, você tem que diminuir a velocidade, entende?

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora