𝐒𝐄𝐍𝐇𝐎𝐑, 𝐒𝐄𝐍𝐇𝐎𝐑𝐀 𝐄 𝐒𝐄𝐍𝐇𝐎𝐑𝐈𝐓𝐀 𝐁𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄
As crianças corriam de um lado para o outro, os adolescentes tinham feito uma rodinha para ficarem conversando, e os adultos dançavam e bebiam.
Anne andava de um lado para o outro, cumprimentando as pessoas a sua volta. Ela estava tão distraída que nem percebeu a aproximação de Gilbert. O moreno colocou suas mãos na cintura de Anne, aproximou seus lábios do ouvido da ruiva, e disse:
— Oi esposa.
Anne sentiu os pelos da sua nuca se arrepiando. A ruiva virou para Gilbert com um lindo sorriso tímido nos lábios.
— Oi marido. – Anne começou a mexer na gravata de Gilbert, na tentativa de aplacar sua timidez.
— Me daria a honra da sua primeira dança?
— Com toda certeza.
Gilbert a puxou para o meio da pista improvisada que fizeram, e dançaram ao som dos músicos contratados. Eles fizeram de tudo para celebrar esse dia tão especial.
— Bem que você poderia me contar o que você e a Cordelia conversaram dias atrás. Lembro-me que você disse que me contaria assim que estivéssemos casados. Bom, estamos casados.
— Acalme-se, Sra. Blythe. – Gilbert girou Anne, a fazendo soltar um gritinho, surpresa com o ato repentino do marido. Depois, o mesmo a puxou de volta para si.
Assim que eles voltaram a dançar, os olhos de Anne se encontraram com os de Gilbert, e a ruiva abriu um lindo sorriso: Era a primeira vez que a chamavam por seu sobrenome de casada.
— As meninas estão quase cochilando. – Gilbert apontou discretamente para as duas amigas que estavam sentadas, com os olhos fechados, uma se apoiava na outra.
— Vamos levá-las lá para cima. – Anne puxou Gilbert pela mão, o guiando até as meninas.
— Vocês vão acabar caindo. – A voz de Gilbert despertou as duas garotinhas.
— O que acham de subir e dormirem um pouco? Tão cedo essa festa não vai acabar. – Anne apontou para seus pais adotivos que estavam dançando com os outros convidados, e isso fez com que Anne soltasse uma risadinha baixa.
— Está bem! – Cordelia murmurou e se levantou se apoiando em Delphine.
Anne e Gilbert ajudaram as meninas a subirem as escadas. A ruiva as ajudou a se vestir, e em seguida as colocou na cama.
— Durmam bem, minhas pequenas. – Gilbert murmurou, e deu um beijo na testa de cada uma das meninas.
— Boa noite. – A fala de Delphine foi quase inaudível, caindo no sono logo em seguida.
— Boa noite, mamãe... – Cordelia falou, quase adormecida, soltando um bocejo. — E papai.
Anne arregalou os olhos e encarou Gilbert. O moreno abriu um sorriso largo e mover os lábios em um: Essa é a surpresa.
Os dois saíram do quarto em silencio, para não acordar as meninas, e quando Anne fechou a porta, Gilbert justificou.
— Eu levei a Cordelia para conhecer a nossa casa, pois eu não queria que ela sentir-se insegura e pensasse que iria voltar para o orfanato a qualquer momento. Eu conversei com ela e disse que eu queria ter um papel importante na vida dela. Não posso negar que é um tanto assustador toda essa situação, mas essa criança é tão maravilhosa.
— Obrigada por fazer isso por ela, Gil.
— Não precisa me agradecer. – Gilbert segurou na mão de Anne, acariciando o dorso. — Uma vez eu te disse: " Ela é a sua filha, e pode ser a minha também." Essa criança me cativou, roubou o meu coração. Anne, eu realmente amo essa menina como se fosse a minha filha.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanfictionO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...