[𝟖] 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐨

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•30 de outubro de 1991•

Algumas semanas já haviam se passado, desde de que eu e os gêmeos resolvemos nos unir.
Era como se a razão e a emoção estivessem andando lado a lado. Nós havíamos feito varias pegadinhas, mas, nada tão grandioso e diferente do que já tínhamos feito antes. É claro que com a minha ajuda, tudo tinha ficado mais fácil. Filch nunca mais pegou nenhum de nós aprontando nada. Isso significava que, sem ser pegos não haviam mais nenhuma detenção. E sem detenção, eu não não precisava mais me preocupar em levar outra bronca do meu pai.

— Você é realmente muito esperta Lira, Filch nunca vai descobrir que fomos nós que fizemos tudo isso. — Fred disse quando começamos a recordar o que já tínhamos aprontado.

Eu havia ido encontrar os gêmeos no salão comunal da Grifinoria para planejarmos a próxima pegadinha, pois, achei que seria mais fácil do que se eles tentassem acertar o maldito enigma da aldrava para entrar na comunal da Corvinal.

— Você acha que ele vai suspeitar de alguma coisa ? Sabe.. acha que ele desconfia que somos nós que estamos por trás de tudo isso ? — George perguntou.

— É claro que ele desconfia! — afirmei. — Mas, não tem nenhuma prova concreta de que realmente fomos nós. Além do mais, Dumbledore nem acredita mais nas invenções dele. Filch é maluco, acusa qualquer um que vê pela frente.

— Você é simplesmente genial! De onde vem toda essa inteligência? — Questionou em meio a risadas.

— Deveriam saber. Francamente rapazes, ainda dizem que são meus amigos. — disse ironicamente e acabamos caindo na gargalhada.

— Devíamos fazer alguma coisa com Malfoy. Você sabe, ele é tão irritante e nós ainda não fizemos nada contra ele, desde o seu incrível feitiço no campo de treinamento. — George começou.

— É, devíamos armar uma pegadinha para ele. Sempre tão superior e arrogante. — Fred completou revirando os olhos. — ainda tem aquele cabelo perfeitinho que ninguém pode encostar se não ele morre.

— Tão branquinho e sedoso.. — debochei. — Merlin, isso é perfeito. O cabelo, vamos mexer com o cabelo dele. — completei em êxtase.

— O que deveríamos fazer, raspar ? — Fred disse com um sorriso malicioso.

— Eu acho que raspar é demais. Tem que ser alguma coisa temporária, mas, que faça ele ficar com muita raiva. — disse pensativa. — Já sei! Vamos na cozinha.

— É sério que você está com fome agora ? Tipo, não da pra esperar a gente concluir isso antes não? — George questionou.

— Não seu idiota! O que eu vou pegar na cozinha é para o nosso plano. — disse dando um peteleco na orelha dele. — Vamos rápido.

Os gêmeos ficaram escondidos do lado de fora da cozinha, enquanto eu entrava para pegar o que eu precisava. Voltei alguns minutos depois com um pequeno frasco na mão.

— O que é isso ? — disseram em coro.

— Isso aqui garotos, é a nossa arma secreta, para a maior pegadinha do ano. — disse me vangloriando. — Vamos para o salão comunal da Sonserina agora. Vocês sabem como entrar lá, não sabem?

— Sabemos como entrar em qualquer lugar desse colégio. — George disse com um sorriso no canto da boca.

Depois de uma longa caminhada, chegamos a uma parede de pedras úmidas, que ficava localizada nas masmorras. Concordamos que eu entraria, pois, mesmo que eu tivesse que entrar no dormitório masculino, eu ainda era a mais baixa, o que facilitaria muito se eu precisasse me esconder. O gêmeos cantaram uma espécie de senha e as pedras se moveram, formando uma abertura para que eu entrasse.

𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐥𝐮𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora