[𝟐𝟕] 𝐃𝐞 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨 𝐛𝐞𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐚𝐠𝐨𝐧𝐚𝐥

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Eu e Diana já estávamos prontas. Ela fez duas longas tranças no meu cabelo e me fez vestir um vestido amarelo com listras pretas. Eu arrisco dizer que fiquei parecendo uma abelha, mas ela insistiu que eu estava deslumbrante. Ela vestiu um maravilhoso vestido de cetim vermelho, que realçou muito bem seus belos fios loiros, que agora estavam presos em um coque.

Descemos as escadas rapidamente e encontramos meu tio, que nos encarou por alguns segundos, antes de abrir a boca vislumbrado com o novo visual de sua esposa.

— Você está incrível meu amor... INCRÍVEL! — Ele disse ainda boquiaberto. — Não que você não seja a mulher mais bonita no mundo nos outros dias, mas é que hoje você está... Uau.

— E eu? Como estou?

— Você está muito bonita também princesa. — Eu abri um grande sorriso ao escutar aquilo. — O que deu em vocês duas para se arrumarem assim, apenas para fazer compras?

— Não nos arrumamos para as compras... nos arrumamos para nós mesmas. — Eu respondi.

— Ah claro, entendi. Agora vamos, meu irmão vai ter um derrame se não sairmos de casa em cinco minutos!

— Papai... sempre tão dramático... — Suspirei.

— É de família. — Diana sussurrou no meu ouvido e eu ri.

XxX

— Tudo bem, agora que nós chegamos, acho melhor nos dividirmos em duplas para economizar tempo. — Disse Remus assim que chegamos ao beco diagonal. — O Léo fica com a Diana, Régulos com a Lira e eu vou com o Sirius resolver algumas coisas.

— Onde encontramos vocês quando terminarmos? — Régulos perguntou.

— Pode ser em frente ao Caldeirão furado. — Sirius falou.

— Ótimo. — Diana completou enquanto puxava Léo para começarem as compras. — Quem chegar por último paga cerveja amanteigada para todos os outros. — Ela gritou já longe, pois corria junto à Léo para a livraria.

— Isso não é justo! A Lira tem perninhas curtas demais para correr rápido! — Gritou Régulos para ela, mas a essa altura, ela não escutou nada.

— Ei! — O repreendi. — Não duvide da minha capacidade, tenho histórico de atleta!

— Então vamos atleta, vamos correr.

E assim fizemos. Fomos primeiro a uma loja de utensílios bruxos comprar um novo caldeirão para mim. Depois, passamos na Floreios e Borrões para comprar um novo kit de penas e os livros do terceiro ano. Depois que compramos tudo da lista, seguimos em direção ao Caldeirão furado, mas, quando estávamos no caminho, eu avistei dentro de uma loja de animais, uma pessoa conhecida.

— Podemos entrar nessa loja rapidinho tio?

— Claro, vamos.

Entrei na loja e encontrei uma menina de cabelos cacheados segurando um gatinho laranja.

— MIONE! — Eu corri em direção a ela.

— Eu não acredito que você está aqui! Também deixou para comprar as coisas de última hora?

— Você me conhece, gosto de comprar antecipado, mas meus pais insistiram que deveríamos esperar um pouco mais. — Respondi. — Quem é essa coisa fofa? — Apontei para o gato que estava em seu colo.

— Ah esse aqui é o Bichento, meu gato. — Ela respondeu animada. — Meus pais disseram que eu deveria ter um bichinho para cuidar, então eu adotei ele.

— Que incrível! Eu também queria ter um gato...

— Então vamos ver um para você! — Meu tio pareceu muito empolgado. — Vem, tem tantos gatinhos fofos aqui.

𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐥𝐮𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora