[𝟒𝟏] 𝐕𝐞́𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐭𝐚𝐥

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Depois das confusões do último mês, tudo que eu mais queria era reencontrar a minha família e esquecer todos os problemas que eu causei. Mas há um porém. Tudo na minha família era uma confusão. E acredite, os feriados eram o motivo perfeito para um novo problema. 

24 de dezembro de 1993

- Acorda! - Alguém gritou mas eu fingi que não escutei nada. - Vamos logo, deixe de preguiça! 

- Vai embora! - Eu gritei tampando o rosto quando ele abriu uma janela. 

- Você deveria estar um pouco mais humorada ... É Natal! 

- Não é Natal. É véspera. - Respondi-me virando para o outro lado em buscar de voltar para dormir. 

- Não importa. Você tem acordar. - Ele falou e eu senti alguém subido em cima da minha cama. - Eu vou ficar aqui até você tomar coragem e se levantar. 

- Vai embora, Léo! Eu estou cansada! 

- Não vou! - E começou a pular na cama. 

- Que droga! Eu já pedi para você sair! - Gritei com raiva e o garoto foi lançado para trás. 

Eu não sei ao certo o que estava acontecendo comigo, mas parecia que eu estava fazendo magia acidental. Eu não queria que o Léo se machucasse, mas eu não tinha controle. Se alguma coisa me irritava, eu dava um jeito de acabar com ela. E isso não foi diferente com o meu primo. 

- Léo, minha desculpa. Eu não queria ter feito isso. - Falei enquanto corria até o garoto que havia batido a cabeça na parede. 

- Tá tudo bem, Lira ... Eu não deveria ter te incomodado. - Ele respondeu enquanto eu o ajudava ae levantar. 

- É serio, me perdoa. Eu fui uma idiota. 

- Você é uma idiota, mas ainda é a minha prima favorita. 

- Sabe que eu sou a sua única prima, não é? 

- Mas não deixa de ser um favorito. - Ele falou e nós rimos. 

- Meu Merlin! O que foi isso que aconteceu agora? Um furacão passou por aqui? - Sirius perguntou dramaticamente ao ver minhas coisas jogadas no chão. 

- Não, tio, eu acabei tropeçando e derrubei as coisa da Lira. Não se preocupe, eu vou arrumar. - Léo falou encobrindo o fato de que eu havia estuporado ele. 

- Não foi isso que aconteceu, pai! 

- Foi sim! - O garoto falou dando uma leve piscada para mim. - A gente estava fazendo uma guerra de travesseiro e eu acabei causando esse tumulto. 

- Está tudo bem querido, pode deixar que o Monstro arruma isso. - Meu pai falou parecendo acreditar naquela desculpa que ele havia dado. - Enquanto isso a senhorita poderia tomar banho. - Ele falou para mim. - Já está todo mundo lá em baixo esperando você. 

- Tudo bem. Eu desço em 10 minutos. - Falei praticamente expulsando ele do quarto. 

Peguei minhas coisas e fui para o meu banheiro. Fiquei me encarando por alguns segundos na frente do espelho ate perceber. Era tudo culpa minha. 

𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐥𝐮𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora