[𝟑𝟎] 𝐍𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐢𝐚𝐬

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Depois de uma longa. - E divertida. - Viajem, finalmente chegamos. Eu me despedi dos Sonserinos e segui com a Luna para junto ao grupo de Corvinos que nos esperava. Penélope. - Que agora era monitora chefe junto com seu namorado, Percy. - Nos guiou em direção ao Grande salão. - Onde íamos esperar o início da seleção.

A seleção das casas era um processo extremamente chato, quando não se era o aluno do primeiro ano. No ano passado, eu quase dormi no discurso de Dumbledore. Mas esse ano, eu prometi a mim mesma que me esforçaria para prestar atenção, afinal, meu primo iria ser selecionado esse ano.

Eu não consegui. Não prestei atenção em nada no Grande salão. Entrei conversando com a Luna e me sentei a mesa conversando com ela também. Eu não conseguia prestar atenção em nada, além do meu pequeno e adorável primo, entrando nervoso no salão.

XxX

Depois do longo discurso de início do ano e do fim da seleção. - Léo acabou sendo selecionado para a Lufa-lufa cujo o chapéu seletor frisou bastante que a lealdade e a bondade, eram características muito presentes nele. - Dumbledore, parabenizou os alunos e começou os seus agradecimentos aos professores antigos e também aos novos.

— Esse ano, teremos como professor de Tratos das Criaturas Magicas, Rúbeo Hagrid. — Disse o diretor e todos aplaudiram o meio gigante que estava sentado da longa mesa dos professores. — E como novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Remus Black-Lupin. — Novamente as palmas tomaram conta do salão. Dessa vez, eu me assustei ao escutar o nome dito.

— Por que não disse que seu pai iria nos dar aula esse ano? — Roger Davies, um corvino do sexto ano, falou.

— Nem eu sabia. — Respondi ainda incrédula. — Meus pais não me falaram nada e eu também não me despedi deles na plataforma... Como eu poderia saber que meu pai tinha vindo junto?

— Não sei. — Disse Pénelope. — Mas espero que seu pai seja um professor melhor que o maluco do Lockhart...

— Afinal Pen, como ele está?

— Quem? Lockhart? — Ela perguntou e eu apenas assenti. — Você não soube?

— Do que?

— Ele está louco, literalmente louco. Depois daquele dia... — Ela se referia ao dia que eu desmascarei ele. — Os médicos do Saint Mungus até tentaram algumas táticas para fazer com que ele se recuperasse, mas parece que quando o feitiço recocheteou, os efeitos se tornaram irreversíveis.

— Nossa... eu sabia que o Obliviatte retirava certas memórias permanentemente, mas não sabia que poderia deixar alguém assim... —Respondi à loira, enquanto pegava um pedaço da torta que estava em cima da mesa, para comer.

— O problema dele foi muito maior do que o feitiço. Pelo que fiquei sabendo, me desculpe se estiver errada, ele realmente estava com muita vontade de te machucar e de te deixar nesse estado. Ele não ia te tirar as memórias somente daquele momento, iria fazer com que você ficasse sem saber nem seu próprio nome...

— Então... eu que deveria estar no lugar dele agora? — A menina assentiu receosa e eu, abaixei a cabeça pensando naquela horrível possibilidade.

— É Lira... você foi muito corajosa para ter enfrentado ele sozinha.— Disse um corvino mais velho, quando percebeu a minha tristeza.

— O importante é que deu tudo certo e que agora, graças a você, nós não temos mais um mentiroso como nosso professor. — Roger completou.

Eu abri um sorriso amarelo, em busca de "agradecer" o que ele havia dito.

— Agora eu preciso ir. — Disse enquanto me levantava rapidamente da mesa.

𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐥𝐮𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora