Ecos de Amor - Livro 1

Capítulo 40

Depois de uma aula de matemática sem nenhum acontecimento importante, tivemos mais duas aulas e fomos para casa. Quando estávamos saindo da escola, ouvimos o professor chamar.

—Senhorita Boyer! — olhei para trás e ele veio até nós.

—Sim?

—Perdão. É, vi que sua relação com Mauro finalmente deu certo, não é?

—Ah. Não, não. — ri meio envergonhada. —Ele só se despediu de mim porque vai embora.

—Oh. Me desculpe. — percebi que ele quase sorriu. —Pensei que... Bom. Não importa.

—Tá bom então. O senhor quer mais alguma coisa?

—Ah, não. Perdão. Com licença. — ele disse e se virou voltando para a escola.

—Pensei que ele ia nos acompanhar. — Dulce disse enquanto andávamos em direção a nossa casa.

—Eu também. Isso foi estranho, não foi?

—Até demais.

—Então, mudando de assunto, e... o meu irmão?

—Ai amiga, eu, tô apaixonada. Posso te dizer com toda certeza. Mas, eu acho que seu irmão precisa de tempo.

—Concordo completamente. Depois de tudo que a Priscila, e outras idiotas fizeram, o coração do Chris ficou despedaçado, e acho que ele tem medo de se relacionar com alguém de novo e acontecer isso.

—Mas, você sabe que eu jamais faria isso, né?

—Ai, é óbvio Dul.

Continuamos conversando sobre várias coisas, até chegarmos na esquina DM, aí, nos despedimos, ela foi para casa e eu, segui para a minha.

—Oii!

—Oi! Vamos comer logo que eu preciso ir trabalhar mais cedo!

—Sim senhor. Tudo bem?

—Tudo, e você?

—Também.

Soltei a mochila no sofá, lavei as mãos e fomos almoçar. Cinco minutos depois Christopher pegou algumas coisas e foi correndo para a academia. Tranquei a porta, lavei a louça e fui para o quarto fazer algumas atividades da escola. Estava pensando, agora que Mauro vai embora, quem será que vai ser o DJ na minha festa? Preciso falar com alguém urgentemente sobre isso.
Ouço baterem na porta. Provavelmente é o professor Sebastian, não sei por que, mas acho que senti isso.
Abri a porta, e, confirmei minha teoria.

—Professor, o que faz aqui? Desculpe pergunar assim, mas, na verdade eu não entendo...

—Eu queria te oferecer algo. — ele me interrompeu.

—O que?