Capítulo 15

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Mauro é um cara legal. E é muito gato. Já estive caidinha por ele, mas passou, principalmente depois da surra que meu irmão deu nele. Ele tem os cabelos escuros, olhos verdes, barba desenhada... Realmente é muito lindo. Mas, bom acabou a "caidinha" que eu tinha. Acho que, em parte, o professor Sebastian tem a ver com isso.

Depois que a terceira aula acabou, fomos para o intervalo, como sempre, eu e Dulce sentamos no banco.

—Quer? — ela disse com um potinho na mão.

—O que é?

—Misto quente da minha mãe. Quer dizer, misto gelado, está frio.

—Oh, quero sim. Como rejeitar um misto gelado da sua mãe?

—Faz sentido. — rimos.

Peguei um misto e comecei a comer, acompanhando Dulce.

—Angie, o professor está vindo para cá.

—Droga. Vou fingir demência.

—Doida!

—Senhorita Boyer?

—Sim?

—Acho que não poderei comparecer a sua festa?

—Como não?! — droga, falei alto! —Oh, quero dizer, por que?

—Acredito que vou estar viajando.

—Ora, que pena. Gostaria muito que estivesse aqui.

—Joselito estará. — ele sorriu sutilmente.

—Vamos combinar que não adiantaria muito.

—Sim. Trate de convidar outro professor.

—Mas... É que, eu... E-eu, não gosto de nenhum outro professor. O combinei p-porque o considero um amigo.

—Ah. Entendi. Bom, então, nesse caso, vou fazer o possível para estar aqui.

—Muito obrigada!

—De nada. Bom, com licença senhoritas.

Assentimos, ele virou as costas e saiu.

—O que foi isso?

—Nada. Eu só convenci ele.

—Corrigindo Angie. Você talvez o tenha convencido.

—Você vai ver como ele estará aqui.

—Então tá né.

Depois de vários minutos entre fofocas, o sinal tocou e entramos novamente na sala.

[...]

—SEXTA-FEIRA FINALMENTE! — disse enquanto saía do banho.

—A felicidade de quem não tem aula hoje.

—Exatamente.

Fomos dispensados hoje, porque vão organizar uma festa de boas vindas ao terceiro ano do ensino médio, ou seja, a minha turma. Para os alunos novos, e para nós mesmos, por ser o último ano na escola.

—Escuta, você se dá bem com o Sebastian?

—Sim. Ele é um bom professor.

Por que Christopher perguntou isso do nada?

—Que bom. Vou trabalhar, pretendo ficar até mais tarde na academia hoje.

Ecos de Amor - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora