Quando pessoas duvidam de mim eu mostro a elas que eu consigo.

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                                                                    Capítulo Quinze.

                              Quando pessoas duvidam de mim eu mostro a elas que eu consigo.

  Levanto o olhar do diário e olho ao redor. Kyle lendo alguns livros sobre bruxas do meu pai, Leah e Dean brincando com Charlize, Marjorie e papai pesquisando algumas coisas no notebook e em outros livros. Heather, Ruby, Libby e Claire estavam conversando.

- Eu vi um telefone tocar - contava ela.

Estavam falando sobre a visão que Claire teve no dia anterior.

- Não consegui ver de quem era o telefone, mas senti que era importante.

 Eu prestava atenção na conversar já que no diário não tinha nada além de como Nicoletta aprendera novos feitiços, sobre as brigas que tinha com os pais frequentemente, coisas sobre sua irmã mais velha, Phoebe. Consegui gravar alguns feitiços que poderiam me ajudar mais para frente.

 Olho para Kyle e percebo que ele está me encarando. Invegonhada e sem graça, desvio o olhar.

Minutos depois escuto meu celular tocar. Congelo, lembrando-me da visão de minha amiga Cateto, ou, se preferir, vindente ou médium. Todos me encaram e então atendo. Número Desconhecido.

- A-alô? - gaguejo, sem perceber.

- Carietta? Carrie é você? - escuto a voz de minha mãe.

No mesmo momento me levando do sofá, assustando a todos.

- Mãe? - pergunto, mesmo já sabendo a resposta.

Vejo que todos se apróximam mais de mim. Reparo que Kyle, Heather e Marjorie viram um pouco a cabeça para o lado, para usar sua audição sobrenatural melhor. Agredeço mentalmente, já que se eu deixar passar algum coisa, eles vão se lembrar.

- Onde você está, mamãe? Você está bem? Como conseguiu ligar para mim? - fiz várias perguntas de uma vez, sem conseguir me conter. 

- Tenha calma, Carrie - pede ela. - Eu não sei exatamente onde estou. Eu estou bem, na verdade muito bem. Eles não me machucaram, mas me ameaçaram. Disseram que se vocês conseguissem o feitiço e concluissem ele, eles me matariam. - estremeço, pensando na possibilidade. - E, bem, eu consegui ligar porquê peguei um telefone antigo que eu achei nesse lugar. Não acreditei quando vi que ele estava funcionando.

- Graças a Deus, mamãe. Estavamos todos preocupados - conto.

- Não se preocupem, mas não demorem em terminar com tudo isso - pede ela. - Carrie, eu não tenho muito tempo, então me diga como está indo em Nova York!

- Bem, eu não estou em Nova York nesse momento. Eu estou na Bélgica, mãe, na casa do papai. Eu vim até com Claire, que eu descobrir ser uma Cateto,...

- Eu já sabia sobre Claire. Desculpe.

- ... com Heather e Kyle. Também estou aqui com Libby, Leah e Ruby.

Um silêncio de instala.

- Elas estão ai? - perguntou, parecendo feliz e nostálgica.

- Sim.

- Diga que eu as amo, por favor, Carrie - consigo perceber que ela estava chorando.

- Ok.

- O que estão fazendo na Bélgica - pergunta, tentando parar de chorar.

- Precisamos vir até aqui para descobrirmos coisas sobre Nicoletta - respondo rápidamente.

- Carrie, eu preciso desligar - avisa.

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