A Liberdade é azul

Final alternativo I

Me julguem, mas eu tenho vontade de escrever sobre isso a muito tempo, a @Marri313 é minha testemunha. Espero que gostem, ou pelo menos achem divertido rsr

Naruto acordou com o movimento de Gaara abaixo de si.

-Te acordei? Me desculpe.

-Não, tudo bem. Quanto tempo eu dormi?

-Um pouco mais de uma hora.

Gaara se levantou com ele e o sentou na cadeira novamente, balançando os fios da sua franja.

-Eu preciso pegar um documento em casa, você me espera aqui? Volto logo.

Ele começou a se afastar, mas Naruto segurou a manga da sua blusa, devido ao sono que ainda não tinha dissipado, estava mais carente que o normal.

-Vamos dar um jeito, não vamos?

-Fique tranquilo, Naru - Gaara beijou seu rosto antes de sair, deixando o loiro preocupado.

Ele tentou aproveitar o momento a sós para tentar achar uma saída, mas não conseguia. Suas inseguranças voltaram, Gaara merecia alguém melhor do que ele, tinha certeza disso.

-Ah que droga! Eu não sei o que fazer! - Naruto falou alto para ninguém em específico.

-Acho que eu posso ajudar - A Kurama falou entre um bocejo.

-Como assim?

-O grande problema é Gaara ter ou não herdeiros, não é? Para evitar que o hipotético filho da irmã dele exija o controle de Suna depois que ele morrer, certo?

-Falando de uma maneira bem mórbida, sim.

-Eu posso fazer você engravidar. Consigo fundir nossos chacras e alterar sua estrutura corpórea para você poder gerar filhos.

-Não brinca comigo, porra!

Naruto gritou, encantado com a ideia. Ele não tinha entendido bem a parte de alterar a sua estrutura corpórea, mas só a ideia de poder ter um filho era empolgante demais!

-Eu acompanhei a sua gestação, eu lembro as mudanças que a Kushina passou conforme você crescia no útero dela. Eu consigo.

-Isso é incrível.

Naruto nunca tinha pensado seriamente sobre ter uma família, como ele namora um homem, ele tinha uma ideia ínfima sobre adoção, algo distante e hipotético. Mas se ele pudesse gerar filhos, seus próprios filhos... eles poderiam criar uma família! A empolgação dele foi tanta que mal conseguiu entender o que a raposa falava.

-... E vai doer a ponto de você querer morrer, mas é possível.

-Não interessa! Pode fazer! Eu confio em você.

-Você não acha melhor conversar com o Gaara primeiro? Afinal, ele pode não concordar com essa mudança!

-Não precisa! Eu sei que ele vai aprovar! Vamos, me transforme, Kurama!

-Você tem certeza disso, idiota? Não vou poder te fazer mudar ao normal por pelo menos dois anos, não quero encurtar a sua vida.

-Kurama, eu confio em você. Pode me mudar... Se eu puder fazer qualquer coisa para diminuir a carga do Gaara, eu vou fazer. Eu amo ele, e não que ele abra mão de nada por mim.

No seu interior, a raposa revirou os olhos, mas não escondeu o sorrisinho. Ela se levantou e se esticou preguiçosamente, as caudas se agitando devagar contra o ar.

-Tudo bem então. Enquanto me preparo, você deve ir para outro lugar. Vai que você começa a gritar como uma menininha e chama a atenção das pessoas?