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Pov's Shivani:

Onde eu tava com a cabeça quando aceitei que ele me ajudasse? Eu não sei.

Talvez, pelo fato dele ter se esforçado para uma conversa ou ter sido legal em me oferecer ajuda com as anotações. Pelo que as meninas me contaram Bailey é do tipo que não liga para nada em relação as garotas.

Confesso que estou um pouco receosa com essa ida até lá. Mas, algo me diz que eu tenho que ir. Eu preciso ir!

- Namastê Mamadi! - Comprimentei minha mãe ao adentrar em seu quarto.

- Namastê Shiv. - Sorriu e largou seu livro - Vai sair?

- An, sim! - ela me esperou algo complexo - Casa da joalin...

Menti. Se eu dissesse que iria a casa de um garoto ela com certeza não me deixaria sair de casa.

Costumes indianos, ainda reinam por aqui.

- Tá bem, cuidado. Quando for pra voltar me liga que eu te busco. - neguei.

- Não precisa, venho de táxi.

- É perigoso Shiv. Principalmente se voltar tarde.

- Prometo voltar cedo. - Beijei sua testa - Te amo.

Sai de casa sem nem me despedi do meu pai. Ele estava em reunião com meu avô e isso nem de longe me parecia algo bom.

Vou tentar ignorar o fato de que ele provavelmente deve está reclamando sobre a aceitação dos meus pais para que eu fizesse a faculdade por aqui mesmo.
Meu avô é do tipo de velho que quer tudo a moda antiga e do jeito dele. Apesar de ser carrancudo ele é um ótima pessoa e só quer nosso bem.

Eu amo meu Dadá, de coração!

Segui rumo a casa de Bailey o mesmo havia me enviado o endereço por mensagem mais cedo. Pelo que vi é em um prédio próximo à casa de joalin. Simplificando: fica bem longe da minha casa.

Logo estava em frente ao mesmo me perguntando o que diabos eu estava fazendo ali.

Juro que pensei em dá meia volta e ir pra casa. Mas, o mesmo me esperava na portaria. Ele tinha uma conversa bem animada com o porteiro que logo se desfez quando me viu.

- Hey estressadinha. - se aproximou - Chegou dez minutos atrasada.

- Olha só, se não parar de me chamar assim eu volto daqui mesmo! - Revirei os olhos.

- Me deixa te ajudar. - Ele riu e pegou minha mochila que nem tava pesada e eu poderia muito bem carrega-la - Vem.

- Eu consigo carregar...

Tentei pegar minha mochila de volta. Mas o fortão não deixou.

- Estressadinha... - Murmurou caminhando até o elevador.

Me virei de costas e caminhei de volta para o táxi. Sentindo as mãos firmes em  meu pulso me guiando assim até dentro do elevador.

- Relaxa, só tô brincando. - Apertou os números e as portas do elevador se fecharam.

Fiquei em silêncio durante todo o percuso até a entrando de sua casa. Era no décimo terceiro andar do prédio.

O lugar era bonito, aconchegante. Para uma cara que mora sozinho era tudo bem organizado. As paredes eram cinzas e haviam alguns quadros de músicas e bandas em algumas delas. O piso bem branquinho e o teto igual. Os sofás também eram cinzas e as almofadas entrava em uma paleta de cores de preto a azul marinho.

Stupid Love - Shivley/Maliwal Onde histórias criam vida. Descubra agora