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Pov's Bailey:

É, eu acabei de ver a pior cena de toda minha vida!

Eu sabia que ela viria e eu juro que tentei de tudo só pra não encontra-la hoje. E olha só, assim que eu chego aqui a vejo beijando outro. A vejo tocando seus lábios em outros!
E isso foi um tormento pra mim. 

Se doeu? Há meu Deus, como doeu!

Meu amor inteiro se esmagou e virou um bola de pulsação onde tudo doi. Onde qualquer batimento machuca... Eu queria poder mandar tudo embora, queria, e muito. Mas não dá!
Shivani entrou na minha vida e acredito que permanecerá.

A verdade é que o amor é uma decisão e não apenas um sentimento. Ele não busca os seus próprios interesses, é sofredor e transformador. E quando o amor é demonstrado verdadeiramente, como foi planejado para ser, tudo é possível. E eu acreditava nisso até vê-la nos braços de outro cara.

Assim como eu acreditava que nunca derramaria uma lágrima sequer por conta de uma mulher.

Eu saí dali antes mesmo deles terminarem e me verem ali como um idiota os olhando. Então, eu subi até o meu antigo quarto na busca de espairecer, mas antes ouvi gritos do quarto de Sabina ao passar pelo corredor.

- Sabina? Tá tudo bem? - Questionei através da porta.

- Bailey? BAILEY! - gritou - me ajuda a porta não abre e estou trancada!

- Com a chave não abre? - perguntei mais uma vez e a mesma respondeu negando - Se afasta da porta vou tentar derrubar.

Realmente acho que eu precisava mesmo de uma porta emperrada só pra despejar meu ódio sobre ela.
E assim eu fiz, impussionei o corpo com todo o ódio que eu sentia e abri a porta em milésimos de segundo.

- Achei que eu ia passar o dia inteiro aqui. - pude ver o exagero da minha irmã - Acredita que nem Shivani veio atrás de mim... - arrumou as almofadas sobre a cama.

- Ah, ela tá muito ocupada! - Respondi como um reflexo dos meus pensamentos. O que trouxe o olhar de Sabina a mim.

- Você tá bem? - Questionou ao encarar meu rosto - Você tava chor...?

Ela terminaria de falar se eu não à tivesse interrompido. Chorar é uma palavra forte, no máximo eu derramei lágrimas.

- Eu vi ela beijando um cara. - Disse de vez.

Sabina ficou de boca aberta, parece que nem ela sabia que Shivani estava ficando com alguém. Então foi nesse exato momento que ouvimos uma outra voz entrar no quarto apressada.

- Sabina, você não sabe o que... - silenciou ao notar que eu estava ali - aconteceu. - murmurou a última parte.

Sinceramente eu estava um pouco perdido quando encontrei seu olhar no meu. Era nítido a falta de reagentes que ficou naquele quarto. Todos calados e com receio do que aconteceria a seguir... Vê-la assim tão de perto me fez esquecer que estava beijando outra pessoa lá em baixo. Só que, Sabina fez questão de lembrar.

- Parece que eu sei... O Rick? Sério? - falou meio aborrecida com a garota.

Mas estávamos ocupados demais sentido as faíscas do nosso amor em chamas surgir ao vermos um ao outro.

- Ele não faz seu tipo...

Saby continuou falando na esperança de quebrar o nosso contato.

- Gente!! - entrou no nosso meio dando pulinhos - Chega!

Por fim ela conseguiu quebrar nosso contato. Parecia que estávamos hipnotizados um pelo outro! Depois de mais de um mês sem nos olhar desta forma... Juro que foi difícil deixar de admiri-la. Seus olhos castanhos me chamavam e eu não conseguia desviar!
Virei-me de costas pra elas, colocando a mão no rosto, afim de voltar ao meu estado normal.

- Eu estava te procurando. - Sua voz doce e calma Sunsurrou mais uma vez.

Fechei os olhos com força ao ouvir sua voz. Não era possível que ela ainda tinha tanto efeito sobre mim.

- Ah claro! Me achou na boca do Rick? - Sabina estava sendo um tanto quanto grossa com ela. - Vem, vamos sair daqui. - Mas antes pega meu celular ali na cômoda. - apontou para o lugar ao meu lado. - Vai logo, o Bailey não morde.

- Eu já vou indo. - respirei e virei-me de volta olhando para o chão. - não precisam se incomodar comigo.

Quando eu estava prestes a sair. Sabina como uma bela irmã, correu e fechou a porta. A mesma que está QUEBRADA e não abre por dentro!
Me deixando junto com Paliwal no mesmo metro quadrado.

- Ah meu Deus, desculpa! - gritou do outro lado - Estou indo buscar ajuda.

Cínica!

A partir de hoje eu odeio minha irmã por me deixar sozinho em um lugar com a pessoa que mais vive em minha mente. Ainda tentei mexer na maçaneta e tentar girar mas não deu certo. O que resta é esperar a tal ajuda de Sabina que duvido muito que chegue. Fui até o pequeno sofá, sentei e puxei meu celular do bolso, afim de não olhar para a mulher a minha frente que ainda estava parada com o aparelho de Sabina nas mãos.

- Você não vai fazer nada? - pela primeira vez ela falou depois de um silêncio absurdo.

- Não.

- É sério? Tenta girar... - se aproximou da porta em tentativas frustradas de abrir.

- Não vai funcionar. - Dei de ombros ainda olhando o nada do meu celular.

- Você nem tá tentando! - pareceu brava, mas eu não me dei o trabalho de olhar.

Não respondi. Não iria funcionar.
A porta só se abriria por fora, e enquanto todo mundo estiver lá em baixo comemorando, ninguém vem.

Eu estava tentando evitar a palpitação em que meu coração batia. Em tê-la tão perto, enquanto não trocávamos nenhuma palavra sequer pelos próximos vinte minutos e ela continuava a mexer na porta nas falhas tentivas da mesma. 

- Vai se machucar! - Exclamei quando a vi se irritar e começar a bater forte na porta - Shivani! - Ela não me escutava- Você vai se machucar, para! - Ela não parava - Shivani!

Levantei e a segurei pelo braço, ela iria realmente se machucar, descontando a raiva que sentia naquele inútil madeira branca. Quando a toquei, ignorei o calor percorrente em meu corpo e esbarrei em seu olhar que estava... lacrimejando?!

- Eu não quero ficar aqui contigo... - murmurou baixinho - Ainda dói, Bailey. Muito!

A soltei lentamente digerindo suas palavras e lembrando o porquê eu fui embora. Eu sou o motivo de sua raiva.
Ela sentou -se no cantinho da porta e abraçou suas pernas, contendo as lágrimas. Me afastei de vez, voltando para o meu lugar de antes.

- Se ajuda, eu mandei mensagem para algumas pessoas. - confessei - ninguém viu nada até agora.

Dito isso me calei novamente voltando para o celular. Até ele descarregar completamente, e por azar não havia um carregador ali. Olhar o teto agora era minha única opção...

- Bailey? Posso te fazer uma pergunta?

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Stupid Love - Shivley/Maliwal Onde histórias criam vida. Descubra agora