𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O mês de novembro havia chegado ao fim dando espaço a um dezembro frio. Desde que acordara com os gritos de Draco, Sarah não havia mais sonhado com a mansão Malfoy. A maioria de seus sonhos eram preenchidos por um extenso corredor branco com uma porta no final. Porta essa que a morena não conseguia abrir, por mais que tentasse.
Outras vezes, Sarah apenas sonhava com uma intensa luz azul, que parecia atraí-la para algo que ela não conseguia entender. Podia jurar que também conseguia vê-la em alguns momentos em que estava acordada, mas tão rápido quanto a luz aparecia, a deixava sozinha.
Em seus sonhos, era como se a luz falasse com ela, palavras tão suaves e desconexas que ela não conseguia compreender. Aquelas eram as noites que Sarah acordava suando, sentindo seu coração acelerado no peito e as mãos mais quentes do que o restante do corpo.
Sarah havia terminado seu jantar há algumas horas e jogava uma partida de xadrez de bruxo contra Rony antes de se recolher para o quarto. O ruivo estava tão cansado quanto ela, passaram todos os dias anteriores buscando por Harry e Hermione, mas seguiam sem sucesso. Haviam perdido as contas de quantas vezes aparataram em Godric' s Hollow e outros lugares que sabiam ser importantes na esperança de encontrá-los, mas toparam apenas com a decepção.
— Eu não sei mais o que podemos fazer... - Rony resmungou antes de ordenar que uma de suas peças se movesse.
— Não podemos perder as esperanças, Rony... - Sarah disse quando viu seu cavalo ser destruído em segundos — Em algum momento vamos encontrá-los.
— Você acredita mesmo nas palavras que diz? - O ruivo disse com pesar.
— Alguém precisa acreditar, não é? - Ela respondeu com um sorriso fraco, quando fez seu peão se mover pelo tabuleiro.
Sarah parou de prestar atenção ao seu redor por alguns segundos quando pensou ter visto a luz azulada de relance mais uma vez. Era a segunda vez só naquele dia.
— Xeque-mate. - Rony disse dando um sorriso breve, sem perceber que havia tirado a amiga de um transe momentâneo.
Demorou mais meia hora para que Rony se despedisse da amiga e subisse para seu quarto. Sarah ficou sentada na poltrona um tempo que não soube precisar, olhando para o tabuleiro de xadrez como se esperasse a luz azul aparecer mais uma vez, mas ao invés disso, ouviu passos na escada antes de Draco se fazer presente.
— Ainda está aqui? - Ele perguntou se aproximando e dando um beijo na testa da morena.
— Acabei perdendo a noção do tempo... - Sarah disse com sinceridade — Já está indo dormir?
— Sim, vai me acompanhar hoje? - Draco perguntou roçando seu nariz suavemente no pescoço dela.
— Não quero te acordar no meio da noite outra vez. - A morena disse em meio a um suspiro pesado.