「capítulo 146」

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Draco corria pelos corredores da mansão sentindo o coração bater em sua garganta

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Draco corria pelos corredores da mansão sentindo o coração bater em sua garganta. Seu pai estava sozinho com ela em seu quarto, o que ele planejava fazer? Enquanto tentava chegar até o cômodo, derrubou dois seguidores de Voldemort sem sentir um pingo de remorso, estava completamente focado, não podia se demorar ali.

Engoliu em seco tentando parar de tremer de desespero quando chegou até a porta daquele que fora seu refúgio por anos. Geralmente seria cauteloso antes de agir, mas o que ouviu do outro lado da porta fez com que qualquer resquício de prudência abandonasse seu corpo.

Abra os olhos, Standish... Quero olhar para eles quando eu despedaçar o que falta de você.

Ouviu o choro de desespero de Sarah e fez a primeira coisa que veio em sua mente, precisava mostrar que estava ali.

— Sarah! - Draco gritou, tentando abrir a porta.

FIQUE QUIETA! - Ele ouviu seu pai gritar antes de escutar o estalar de um tapa.

ME SOLTA! - Sarah gritou do outro lado da porta, dando indícios de que estava lutando para sair do que quer que estivesse lhe acontecendo — DRACO!

A forma como ela gritou seu nome fez com que o loiro se arrepiasse por inteiro. Podia sentir o quanto ela estava desesperada por ajuda, o quanto estava aliviada por ouvir que ele estava ali para salvá-la.

"Foda-se", ele pensou antes de apontar sua varinha para a porta, fazendo com que ela voasse quarto adentro, o possibilitando de ver o que acontecia ali.

Ver Lúcio sobre o corpo dela fez com que uma onda intensa de ódio corresse por seu corpo. Nunca se sentiu daquela maneira antes, nunca havia sentido vontade de matar alguém como sentia naquele momento.

— SAIA DE CIMA DELA AGORA! - Draco ordenou, sentindo a raiva queimar sua garganta.

Teve alguns segundos para ver a expressão de Sarah antes que seu pai partisse em sua direção. Sabia que nunca se esqueceria daquela cena enquanto vivesse... Não precisou de mais que um segundo para entender o que seu pai estava fazendo com a morena no quarto e teve certeza de que aquilo o perseguiria para o resto de sua vida, assim como perseguiria a morena que permanecia sentada em sua cama, trêmula e completamente destruída.

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