「capítulo 71」

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Sarah não conseguia respirar normalmente

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Sarah não conseguia respirar normalmente. Toda vez que pensava estar melhor, uma nova onda de lágrimas invadia seus olhos e a sensação de desespero preenchia seu corpo. Sua mente a fazia voltar para o momento em que Draco Malfoy levantou a manga de sua blusa e lhe mostrou a marca negra.

Um Comensal da Morte, Draco Malfoy era um Comensal da Morte. Ela repetia aquela frase dentro de sua mente repetidas vezes como se tentasse transformar aquela informação em algum tipo de delírio, mesmo sabendo que não era possível.

A chuva ainda caía e, por mais que estivesse completamente ensopada, Sarah não conseguia mover um músculo para sair do lugar onde estava. Sentada no chão do pátio externo ela só queria pensar no que faria quando o choque passasse. Não podia ficar toda a noite ali, precisava voltar para a sala comunal, precisava encarar Harry.

Acho que você tem que me contar o que aconteceu aqui, Sarah.

A morena olhou brevemente pro lado e piscou demoradamente. Olhava confusa para a imagem de Harry sentada ao seu lado. A última coisa que precisava era sua consciência aparecendo daquela maneira.

— Pensei que, como minha consciência, você soubesse quando eu quero ficar sozinha.

A última coisa que você precisa agora é ficar sozinha. - O espectro de Harry disse compassivo.

— O que você vai fazer se eu contar pra você?

Você sabe muito bem o que ele vai fazer, Standish. - A voz de Malfoy se fez presente.

Estava mais uma vez rodeada dos espectros de Harry e Draco. Fazia meses que os dois haviam sumido por completo de sua rotina, mas ali estavam os dois, prontos para piorar o que já estava ruim.

Vou fazer o que é certo e entregar você aos dementadores, Malfoy. - Harry disse com os braços cruzados.

Standish, você sabe que eu não tenho escolha.

— E eu disse a você que sempre existem escolhas. - Sarah disse sem encarar o espectro do loiro — O problema é que você se recusa a pedir ajuda aos outros.

Ponderou por um instante tudo o que Draco havia falado na conversa dos dois. Ele achava que não tinha escolha, que precisava protegê-la a todo custo, mas recusava quando ela lhe oferecia qualquer tipo de ajuda. O que aquilo queria dizer afinal? Estaria Malfoy realmente interessado em concluir os planos de assassinar o diretor? Estaria ele mentindo para ela quando disse que só o faria por não ter opção?

Você sabe que eu jamais pediria ajuda a ninguém. - A voz do espectro sonserino se fez presente novamente.

— E olha aonde isso te levou, não é mesmo? - Sarah perguntou com azedume.

Sarah, você sabe o que é o certo a fazer. - Harry disse calmamente — Ele quase matou Katie... Quase matou o Rony.

— Eu sei disso! - Sarah exclamou com os olhos enchendo de lágrimas mais uma vez.

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