𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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Três dias se passaram desde que Sarah despertara. Não havia voltado para o corredor que levava aos limbos, o que era reconfortante, mas a morena estava longe de se sentir melhor. Sua mente continuava uma completa bagunça de sentimentos e sensações que ela não conseguia compreender, só sabia que doía.
Na realidade, mal conseguira dormir nas noites que se passaram, estava inquieta demais e não parava de se questionar como tinha passado por tantas coisas até aquele momento. Temia por sua vida, por sua sanidade e em como ficaria no fim de tudo aquilo.
Por mais que tentasse, não conseguia parar de pensar em como tudo seria se não tivesse se envolvido em toda aquela situação com Draco e Harry. Respirou fundo e passou a mão no rosto, pensar em como sua vida poderia ter sido, não lhe ajudaria em nada, mas era inevitável.
Adam havia voltado nos dias seguintes apenas para lhe deixar comida e conversar um pouco. Sempre saía depois de ver Sarah fazendo seu curativo, na tentativa de dar espaço para a amiga descansar e se entender. Era possível sentir que a atmosfera havia mudado no Albergue dos Hipogrifos, todos estavam mais ansiosos que o normal, o que estava longe de ser o ideal.
Já era tarde quando Sarah terminou seu jantar e se preparou para dormir. Deitada, a morena encarou o anel de pedra vermelha e se perguntou como Dumbledore tinha pensado em deixá-lo de herança. Se pegou pensando mais uma vez em como seria sua vida longe de toda aquela confusão. Se não tivesse se envolvido com Draco e Harry, como faria para concluir sua missão? Dumbledore ainda daria o anel para ela? Até onde sua vida era controlada por sua profecia afinal?
Balançou a cabeça em seu travesseiro, afastando aquelas perguntas de sua mente, precisava dormir, estava cansada demais. Dormir era necessário, não só para descansar, mas para não sentir tudo o que estava dentro dela naquele momento. Seu corpo foi relaxando aos poucos, até finalmente entrar em sono profundo.
Sarah abriu os olhos e soltou todo o ar de seus pulmões de uma só vez, estava no corredor dos limbos mais uma vez, mas podia sentir que algo estava diferente ali. Pôde sentir quando as almas se agitaram por um momento, o que fez com que fechasse as mãos em um reflexo, como se aquilo pudesse impedir seu poder de explodir.