𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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As férias de natal finalmente haviam chegado. Sarah se sentia animada por estar voltando pra casa, assim poderia matar a saudade que sentia de sua família. Conversava animadamente com Adam, uma vez que suas famílias sempre comemoravam o natal juntas.
A viagem passou rapidamente e logo já estavam no pequeno vilarejo bruxo onde moravam. O Vilarejo Mourn era um local tranquilo com uma pequena população de bruxos. Não era muito grande e por isso todos se conheciam, o que o tornava ainda mais aconchegante.
Sarah sorriu ao ver a entrada de sua casa coberta de neve. O natal sempre fora seu feriado favorito, pois reunia sua família e pessoas importantes para ela em uma grande ceia. A morena se despediu de Adam e o viu entrar na casa ao lado antes de finalmente abrir a porta a sua frente. Mal teve tempo de fechar a porta, pois um pequeno borrão de cabelos loiros entrou correndo pela sala indo a sua direção.
— Sarah! – Exclamou a voz fina da jovem que a abraçava com vontade — Como estava com saudade de você!
Elizabeth Standish, ou Betsy, era a irmã mais nova de Sarah. Havia completado seus 10 anos de idade e era cheia de vida, o que era visível em seus grandes olhos azuis e expressão travessa que carregava.
— Também senti sua falta, Betsy. – Respondeu sorrindo largamente — Você não acha que está na hora de parar de crescer? Daqui a pouco está maior que eu.
— Só paro de crescer depois que entrar em Hogwarts. Não posso entrar na escola baixinha, meus amigos vão implicar comigo.
— Se alguém implicar com você é só dizer que sua irmã é muito brava e é amiga dos monitores da Grifinória. – Aconselhou carinhosamente — Ou então faça como eu, diga que é sobrinha de Minerva McGonagall, garanto que vão parar rapidinho. – Concluiu piscando marotamente fazendo a irmã sorrir.
— Não acha que está cedo pra ensinar essas coisas pra sua inocente irmãzinha? – Indagou uma voz suave que adentrou a sala.
Alden Standish, a mãe de Sarah, era uma mulher no auge de seus 40 anos. Os cabelos eram escuros como os da filha mais velha e os olhos azuis como os da mais nova. Sua expressão era gentil assim como sua voz.
— Mamãe! – A morena exclamou indo em direção a sua mãe e lhe abraçando com afeto.
— Bem vinda, minha querida. – A mulher disse com carinho — Fez uma boa viagem?
Sarah apenas assentiu quando saiu do abraço da mãe, estava realmente feliz de estar e casa.
— Meu pai está no trabalho?
— Sim, mas já deve estar chegando. – Respondeu Alden — Você sabe que ele sempre pede pra sair cedo no dia em que você chega em casa.
— Quando ele vai buscar a vovó Adeline, mamãe? – Betsy indagou voltando a abraçar a irmã.
— Acredito que depois de amanhã, meu amor.
— Eba! – Exclamou sem conter a felicidade — Sabe o que isso quer dizer, Sarah? – Perguntou encarando a irmã.
— Biscoitos com chocolate! – As duas disseram em uníssono, fazendo Alden sorrir.
— Não acha melhor guardar suas coisas e tomar um banho? – A mãe questionou — Seu pai deve chegar em breve para fazermos o jantar.
— Tudo bem, estou mesmo precisando de um banho quente. – Concordou a morena dando um beijo nas duas e indo em direção as escadas.
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Já havia anoitecido quando a porta da casa dos Standish se abriu novamente. Sarah conversava com a mãe e a irmã no sofá da sala quando ouviu a voz do pai na entrada da sala de estar.
— Onde está a minha princesa?
Fharell era alto, possuía cabelos castanhos e uma expressão tranquila. Os olhos cor de mel eram adornados por grossos óculos que lhe davam um aspecto sisudo, mas era só esperar que o homem falasse por alguns minutos para que sua fama de homem sério se desfizesse.
— Oi, papai. – Sarah respondeu se levantando do sofá e indo abraçar o pai — Ainda bem que Adam não está aqui, ele sempre tira uma com a minha cara quando escuta você me chamar assim.
— E qual é a graça em se ter filhos se não podemos fazê-los passar vergonha? – O homem indagou abraçando a filha novamente — Onde está o Quatro Olhos?
— Deve passar aqui mais tarde. – Respondeu a garota dando de ombros.
— Ótimo, assim posso fazer uma proposta a ele.
— Você fazendo uma proposta ao Adam? – Indagou Sarah desconfiada.
— Coisa boa não é. – Comentou Betsy.
— Fharell, o que tem em mente? – Perguntou Alden com as mãos na cintura.
— Vocês são muito desconfiadas! – Exclamou ele — Só queria perguntar se ele aceitaria afastar todos os rapazes de Hogwarts da minha filha por alguns galeões... – Ele concluiu simplesmente.
— Papai! – Exclamou Sarah com as sobrancelhas erguidas.
— Pode ir me explicando essa história, Fharell Standish. – Ordenou Alden séria.
— Ora, querida, nossa filha já tem 16 anos e é uma linda princesinha. – Ele fez uma leve pausa quando Sarah suspirou profundamente e revirou os olhos— Já, já teremos uma fila de pretendentes em nossa porta e eu não quero ser o vilão que diz a todos que eles não são bons o bastante para nossa amada filha.
— Então você resolver pagar o Adam pra fazer o seu trabalho sujo? – Alden disse indignada — Qual o problema se ela quiser namorar alguém?
— Quer que eu faça uma lista? – Questionou — Betsy, tampe os ouvidos, você ainda é nova pra escutar essas coisas.
— Mas eu quero ouvir, papai! – A mais nova exclamou fazendo bico e batendo o pé.
— Querida, vá se arrumar para o jantar, sim? – Pediu Alden docemente fazendo Betsy seguir rumo a seu quarto resmungando algo como "mundo injusto".
— Agora que a Betsy subiu, será que vocês podem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui? – Sarah perguntou voltando a se sentar no sofá sendo seguida pelos pais — Desde quando minha vida amorosa virou uma preocupação?
— Seu pai só está sendo ridículo, querida. – Comentou sua mãe — Você pode namorar quem e quando quiser.
— Tente entender minha preocupação, princesa. – Fharell retomou, dessa vez mais sério — Só não quero que você se machuque. Já tive essa idade e sei como os meninos pensam.
— Nem todos os rapazes da escola são cafajestes, querido. – Comentou Alden.
— Mas alguns valem por três cafajestes juntos!
— Papai, não se preocupe com isso. – Começou Sarah tranquilamente — Se quiser pagar alguém para afastar os meninos, pode me passar os galeões. – Concluiu brincalhona.
— Continue pensando assim até terminar a escola de medibruxaria, fará seu pai muito feliz. – Ele comentou sorrindo satisfeito.