𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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A última coisa que Sarah queria fazer naquele momento era se levantar e voltar para o seu quarto. Perdera a noção do tempo enquanto sentia os dedos de Draco acariciando seus cabelos com suavidade, fazendo suas pálpebras pesarem por um breve momento.
Ainda tentava entender o motivo do feitiço ter falhado e tentava encontrar hipóteses para tal feito, mas, ao mesmo tempo, não queria pensar demais, apenas aproveitar os últimos instantes de contato com o loiro, que continuava em silêncio.
A mente de Draco não havia parado desde que ouvira Sarah sussurrar o feitiço da memória em seu ouvido. Por um instante, deu adeus a suas lembranças e afundou em um vazio nunca vivenciado por ele antes, mas tão logo saiu de seu transe, não demorou muito para perceber que nada havia mudado, tudo estava ali, completamente intacto.
Ouvir Sarah dizer que não poderia ficar com ele fez seu peito apertar e ele sabia que ainda doeria, talvez pelo resto de sua vida, mas entendia os motivos da morena, afinal, fizera praticamente o mesmo quando Voldemort ameaçou a vida dela meses antes.
Se entristeceu por um instante ao pensar no quanto o destino fora cruel com os dois, afinal, como Sarah lhe dissera, eram almas gêmeas, mas que não poderiam ficar juntos. As memórias dos momentos entre os dois invadiram a mente do sonserino sem sequer pedirem licença e ele precisou respirar mais fundo para evitar que as lágrimas saíssem de seus olhos, não queria que ela se sentisse pior do que estava naquele momento.
Enquanto estava imerso em seus pensamentos, Draco possuía apenas uma certeza, mesmo que os dois não ficassem juntos, ele honraria o voto de confiança que ela lhe deu: Faria o possível para ajudar Potter a vencer a guerra.
Sarah se afastou do corpo dele aos poucos aproveitando cada oportunidade que tinha de sentir o cheiro do rapaz em suas narinas, sabia que não podia continuar ali o resto do dia, precisava acabar com aquele sofrimento de uma vez.
— Eu... - Começou com a voz mais baixa — Eu acho que vou voltar pro meu quarto.
Draco deu um sorriso torto e acariciou o rosto dela suavemente, fazendo com que ela fechasse os olhos por um momento.
