𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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Ficaram se encarando por alguns instantes, que mais pareceram horas para cada um deles. Draco respirava pesadamente. Quem ela pensava que era para inventar absurdos usando seu sobrenome?
Ela podia perceber algo de diferente na expressão do loiro. Ele parecia estar extremamente cansado e completamente irritado.
O corredor estava vazio e ela podia ouvir a respiração dele à sua frente. A vontade que tinha era de seguir seu caminho, mas sabia que não sairia dali naquele momento.
— Só vai ficar ai parado ou vai falar alguma coisa? - Ela perguntou de uma vez enquanto soltava o ar com força.
— Que eu saiba é você que precisa se explicar, não eu. - Respondeu sem tirar a expressão pesada do rosto.
— De onde você tirou a ideia de que eu tenho que explicar alguma coisa a você? - Indagou erguendo as sobrancelhas.
— Foi você que saiu espalhando o que bem quis sobre mim e minha família. - Explicou com frieza — Então eu exijo uma explicação.
— Se você pensa que pode exigir algo de mim, deve ter esquecido com quem está falando. - Respondeu Sarah com seriedade.
Draco olhou para os lados tentando esconder o pequeno desconforto que sentiu ao ouvir a morena lhe dirigir a palavra daquela maneira. Querendo respostas e percebendo que o corredor não ficaria vazio por muito tempo, pegou no braço da garota e a arrastou para a primeira sala que avistou.
Sarah soltou um suspiro cansado em resposta. Se ele queria tanto ouvir a verdade, ela não o pouparia. Mostraria a ele o monstro que era Lúcio Malfoy, não importava o quanto fosse doer no loiro à sua frente.
Assim que fechou a porta da sala, o loiro voltou a encarar Sarah esperando que a mesma se desculpasse não só por falar inverdades sobre ele e seu pai, mas também pelo tapa de outrora.
— Você acha que me olhar dessa maneira vai fazer com que eu me desculpe ou algo assim? - Questionou cruzando os braços — Se alguém lhe deve uma explicação, essa pessoa não sou eu.
