𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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Sarah se viu perdida no meio das lembranças de Dumbledore. Viu o momento em que seus pais fizeram o voto perpétuo com o diretor, prometendo não contar nada sobre as profecias para ela, o que fez seu coração bater mais rápido por um momento.
Passou por uma reunião que sua mãe teve com o diretor no dia em que Rony fora envenenado. Percebeu que sua mãe estava extremamente irritada com as manipulações feitas por Dumbledore e de como era contra guardar todos os segredos da filha, mesmo estando de mãos atadas. Por um instante seu estômago gelou, o quanto de sua vida havia realmente sido manipulada pelo diretor?
Quando viu seu pai entrando como um raio na sala de Dumbledore, precisou segurar as lágrimas. Era visível que seu pai estava nervoso por ter descoberto sua profecia, como estava desnorteado com o fato de sua filha, que tinha apenas 11 anos na época, seria a chave para salvar todo o mundo bruxo.
— Fharell, poderia me mostrar o que ouviu? - Dumbledore pediu, se levantando — Acredito que teremos alguns assuntos para tratar depois disso.
O homem assentiu brevemente e seguiu o diretor para sua penseira. Enquanto Fharell usava sua varinha para tirar a memória que visitariam, Dumbledore fez o mesmo e aguardou alguns instantes. Não demoraram muito para mergulhar na penseira diretamente na memória de Fharell.
A sensação de estar em uma memória dentro de outra memória era estranha para Sarah. Podia ver os dois homens acompanhando as memórias de seu pai, completamente alheios a sua presença ali, assim como a outra versão de seu pai, que bebia alegremente em um pub, estava alheia a Fharell e Dumbledore.
— Mais uma cerveja amanteigada, por favor, meu caro! - Fharell pediu sorrindo. Estava animado com a pista que havia conseguido com seu informante. Certamente teria uma bela reportagem para escrever quando chegasse em casa.
Pegou sua bebida e permaneceu sentado no balcão. O pequeno pub estava vazio, com exceção de quatro pessoas. Ele, o dono, o garçom e um senhor sentado em uma mesa distante que bebia algo que Fharell não conseguiu identificar.
Alguns instantes depois, um outro senhor adentrou o bar, sentou ao lado dele no balcão, acenou cordialmente para ele e pediu uma bebida. Fharell correspondeu ao gesto e, tão logo a bebida do senhor chegou, ergueu sua caneca em um brinde.
