Akai Ito ou "Fio vermelho do destino" é uma lenda de origem chinesa e, de acordo com este mito, no momento do nascimento, os deuses amarram uma corda vermelha invisível nos tornozelos dos homens e mulheres que estão predestinados a ser "alma gêmea"...
Muitas perguntas foram feitas, quando vocês souberam que nosso casal principal tiveram um caso bem, como se dizer isso, um caso bem caliente, então vamos contar que aconteceu três anos antes dos nossos heróis irem em uma aventura até o limite, quando eles tinham apenas 15 anos de idade, apenas quatro meses depois da derrota de Dagur. Berk ainda estava se adaptando a nova rotina com os dragões e comemorando a nova aliança com os exilados.
- Soluço! - Stoico o chamou assim que chegou em casa depois de mais um dia cheio.
- Sim, pai, o que aconteceu? - Soluço perguntou descendo as escada até a sala, onde seu pai estava.
- Queria avisar que amanhã eu vou ter que ir em uma viagem para a ilha dos exilados assinar o tratado de paz, e como eu estou sem o tornado vou de barco, então demorará um pouco, tudo bem ficar sozinho? - ele perguntou tocando o ombro do filho. - O Bocão estará a sua disposição para qualquer coisa que precisar.
- Pai, eu não preciso de babá, já sou grandinho. - Soluço se escorou na beirada da mesa, olhando para o pai.
- Eu sei, meu filho, mas eu me preocupo, por que eu só tenho você. - Stoico falou abraçando o filho carinhosamente.
- Eu também te amo, e pode deixar que eu vou ficar bem. - ele falou olhando para o pai.
- Promete que não entrará em confusão? - Stoico perguntou analisando o filho.
- Alguma vez eu já entrei em confusão sem a sua supervisão? - o líder olhou para o filho acusadoramente. - Tá, tá, péssimo exemplo, mas eu prometo que não me meterei em confusão.
- Confiarei em você. - Stoico falou dando tapinhas na no ombro do filho que gemeu de dor com o gesto.
O mais velho riu do seu filho e foi para o seu quarto arrumar a sua mala, enquanto isso Soluço ficou na sala pensando que ficaria sozinho em casa por algum tempo, e com um sorriso no rosto ele ficou pensando que tiraria proveito disto.
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- Meu pai viajou hoje de manhã cedinho. - foi a primeira coisa que o Soluço disse assim que se sentou ao lado da Astrid no grande salão.
- E está feliz porque? - a loira perguntou tomando seu leite de iaque.
- Por que a casa vai ser só minha durante duas semanas, e estou pensando em aproveitar bastante. - o ruivo falou pegando um pedaço de presunto do prato da menina.
- Pelo que eu sei do histórico de viagens do seu pai, provavelmente ele colocou o Bocão para ficar de olho em você. - a loira falou dando um sorriso presunçoso para o amigo.
- Exato, mas eu também sei que é fácil distrair ele, por isso eu posso ter dado passe livre para os gêmeos e o Melequento fazerem o que quiserem, contanto que tire o Bocão do meu pé, pelo menos hoje. - Soluço falou sorrindo de lado.
