Akai Ito ou "Fio vermelho do destino" é uma lenda de origem chinesa e, de acordo com este mito, no momento do nascimento, os deuses amarram uma corda vermelha invisível nos tornozelos dos homens e mulheres que estão predestinados a ser "alma gêmea"...
Teimoso Você acha que entende das coisas Você diz pra mim e pra qualquer um Que você é forte o suficiente
(Sometimes You Can't Make It On Your Own - U2)
Quando soube do estado de seu pai, Soluço correu direto para Berk, e depois da conversa que teve com os amigos, que mesmo do jeito meio louco deles, o conseguiu animar, e seguir em frente, sem se culpar, e que não importasse que caminho tomasse, os deuses o levariam para exatamente aquele momento, isso ele tinha certeza.
Agora eles estava sentado em uma cadeira, ao lado da cama de seu pai, não queria sair do lado do seu pai de jeito nenhum, deixou todos os preparativos da guerra para Astrid e os outros, ele queria fica até o ultimo minuto ao seu lado, pois ele não sabia se sairia desta guerra vivo, além da esperança que ele pudesse acordar.
- Pai, por favor, acorda. - Soluço suplicou para o pai, pegando sua mão. - Eu sinto tanto a sua falta, dos seus conselhos, suas historias, até mesmo dos seus gritos, rs.
- Sabe pai. - ele lambeu os lábios. - Essa noite eu sonhei com uma historia que o senhor me contou no dia em que conheci a Astrid. - ele deu outra risadinha sem graça. - Na época eu não entendi muito bem o que senhor queria dizer, mas agora eu entendo completamente o que o senhor quis dizer com Akai Ito, o fio vermelho do destino.
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14 anos atrás...
Depois da tarde livre que toda a vila teve, graças ao raro dia de sol de Berk, nosso líder foi para casa, junto com filho, que ainda tinha a coroa de flores na cabeça, e estava falando bastante, coisa que ele não fazia nunca, e isso o deixava feliz.
- ...Papai podemos fazer isso de novo amanhã? - Soluço perguntou para o pais, que o aconchegou em seus braços.
- Quem sabe se amanhã tiver sol, nós não vamos. - Stoico sorriu para o filho. - Agora vamos deitar, que já esta ficando tarde.
- Há eu não quero durmi, papai. - Soluço reclamou agarrando o pescoço do pai.
- Mas está ficando tarde, e você tem que dormi para ter energia pra brincar com a Astrid, você não quer isso? - o mais velho falou carinhosamente para o filho.
- Então o senhor conta uma historia pra mim? - ele pediu, com os olhos brilhando, fazendo o mais velho sorrir, carinhosamente.
- Então tá, eu irei contar uma historia que eu escutei a muito tempo, de um mercador de uma terra muito muito distante. - ele vincou as sobrancelhas tentando lembrar o nome. - Eu acho que ele falou que era do... Japão? É ele era do Japão.
- Que lugar é esse? - Soluço perguntou curioso.
- Eu não sei, mas pela historia que ele me contou parece ser um lugar muito lindo. - ele olhou para o filho, e fez carinho em seu rosto.
