Capítulo 6

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Assim que Stoico pousou no cais para receber a embarcação que chegou antes do esperado, falou para o estrume chamar os Hoffersons que ele iria receber os recém chegados, e assim desceu os novos moradores de Berk, Sigrid, Bjorn e Camicaze Tore, mas quando o chefe de vila viu quem vinha atrás deles, ele engoliu em seco. Jarl Yngve e seu filho Folke tinham acabado de descer do barco, esses dois eram irmão e sobrinho de sua falecida desposa, e o moleque toda vez que vinha a Berk adorava importunar seu filho, e como um pai superprotetor, Stoico odiava o garoto por isso.

- Sigrid, Bjorn sejam muito bem vindos a Berk, achei que chegariam, só final da tarde. - o chefe da vila abriu o seu maior sorriso amistoso, tentando esquecer a presença do seu cunhado.

- Acabou que o barco saiu mais cedo do que esperado de Barri. - Sigrid falou sorrindo para o chefe da vila.

- Bom, muito bom. - ele falou ainda forçando um sorriso, e depois se virou para o cunhado. - Jarl, que surpresa agradável, não esperava sua visita, a que devo a honra?

- Há querido cunhado, como você já deve saber eu e os Tore moramos na mesma vila, então quando eu soube que eles iriam se mudar para Berk resolvi fazer uma visita para o meu cunhado e sobrinho favorito, por falar nele cadê o Soluço. - Yngve falou cínico, e Banguela, não gostando nada do tom do recém chegado rosnou para o mesmo.

- Soluço está treinando com o resto dos jovens. - Stoico falou tentando controlar o dragão.

Assim que os recém chegados viram o fúria da noite ao lado do chefe se assustaram, pois até então eles ainda não acreditavam nas historias que circulavam pelo arquipélago, nunca poderiam acreditar que o grande Stoico o imenso teria aceitado a paz entre vikings e dragões, mas agora vendo o dragão mais temido entre todos que eles conhecem ao lado do chefe da vila, pode ver que era realmente verdade.

- Uau então é realmente verdade as historias que nos contaram? - Folke falou tentando tocar no Banguela que o tentou morder.

- Cuidado, o Banguela, não gosta muito de estranhos. - Stoico o avisou sorrindo internamente pela ação do dragão. - Mas que historias vocês escutaram?

- Há, Stoico, que uma pessoa conseguiu domar um fúria da noite e conseguiu a paz entre vikings e dragões, mas eu nunca pensei que essa pessoa seria você. - Bjorn falou desacreditado.

- Do que você está falando? - Stoico franziu as sobrancelhas sem entender.

- Hora Stoico, não se faça de desentendido. - Jarl falou desdenhoso, para o cunhado. - Olha o monstro perto de você, é claro que quem é o domador de dragão é você, mas isso é surpreendente, pois não era você que era um sanguinário para matar um dragão.

Ao ouvir essa fala, do cunhado do pai do seu dono, Banguela rosnou para ele zangado, Jarl pulou de susto e deu um passo para trás, olhou para o chefe da vila zangado, e rosnou.

- Segure essa coisa, Stoico, ele está pronto para me atacar.

Stoico levantou a sobrancelha e abriu um sorriso travesso, olhou para o Banguela que estava em ponto de ataque, só esperando a ordem pra estraçalhar a garganta do viking a sua frente. O chefe soltou uma risada ao ver o olhar espantado da cara do cunhado, enquanto o dragão dava um passo em direção a o recém chegado. Jarl olhou para o ruivo, enquanto o outros olhavam a cena assustados, sem coragem para interferir.

- O que está rindo? - Jarl rosnou para o chefe dando mais um passo para trás. - Controle essa fera.

- Sinto muito Jarl, mas eu não posso o controlar, porque Banguela não é meu. - Stoico falou segurando a barriga com a mão direita, e com a esquerda limpou uma lagrima que tinha caído.

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