Pov Autora
Enquanto isso, Alfredo dava a Lana mais uma refeição.
– Sabe meu amor... – Di Blasio disse enquanto pegava a sopa com a colher e levava até a boca da mulher. – Ultimamente tem se comportado muito bem. Não está mais gritando, quase não discutimos mais, não está mais tentando fugir... – Ele disse em tom de repreensão, pois por diversas vezes ela tentou fugir. – Está na hora de eu recompensá-la!
Lana ficou receosa com suas palavras, Alfredo havia dito de maneira insinuante.
O homem foi até a mesa deixando o prato de sopa e retornou até Lana, agachou-se e começou a desatar a corda de seus tornozelos. Após livres, ele acariciou o local onde estava machucado, seus toques foram avançando, suas mãos percorreram pela perna dela, chegando até um pouco acima do joelho, até tocar na saia em que ela vestia.
Ele a olhou dos pés à cabeça maliciosamente, logo após, levantou-se e desatou seus pulsos.
Fazendo os mesmos movimentos, Alfredo acariciou os braços de Lana, chegando ao ombro ele abaixou a alça da blusa e do sutiã, tocando toda a extensão do colo.
– Meu amor. Agora você irá tomar um banho. – Fred ordenou como um sussurro, sua voz saia rouca.
– Eu... eu não tenho roupas para vestir. – Lana entrou em desespero, só de imaginar ficar sem roupa perto de Fred.
– Eu pensei em tudo meu amor. – Ele debochou ao ver o desespero dela. – Ainda tinham algumas roupas suas em minha casa. Eu as trouxe aqui, para que não fique sem ter o que vestir.
– Eu não quero Fred! – Ela tentou levantar-se, todavia, suas pernas estavam fracas por ter ficado vários dias sem movimenta-las, na mesma posição sentada na cadeira.
Fred imediatamente a segurou antes que caísse.
– Acalme-se meu amor! – Ele a ajudou a dar alguns passos. – Você precisa andar devagar.
Quando percebeu que Lana já conseguia caminhar sozinha, ele a deixou.
– Você acha que eu gosto de te maltratar? – Ele a perguntou. – Se eu a trato assim, é por sua culpa, eu tenho que fazer essas coisas por ser teimosa, mas se me obedecer, a tratarei como uma rainha. Eu te amo meu amor!
Ela apenas o observava, não valeria a pena responder ou discutir naquele momento, principalmente por ele tê-la soltado.
– Vá se banhar meu bem. Não precisa ter medo. – Ele afirmou ao perceber o horror nos olhos dela. – Eu vou sair agora, preciso comprar algumas coisas. E é claro, não tente fugir! Irei tranca-la no banheiro por garantia.
– Por favor Fred! Não é necessário me trancar. Eu não irei fugir.
A súplica de Lana não surtiu efeito. Agora ela estava presa em um banheiro que havia anexo ao único quarto da cabana.
Ela observava pelo vitrô seu carrasco sumir no horizonte, e quando não o viu mais, gritou com todas as suas forças. Gritou até ficar rouca, porém, em vão, não havia ninguém nas redondezas.
Ela viu no banheiro algumas roupas, percebendo que Fred havia falado a verdade sobre tê-las trazido. A morena aproveitou para tomar um banho, já que estava há dias sem sua higiene pessoal e por não haver perigo, afinal estava sozinha.
Enquanto a agua escorria por seu corpo, ela aproveitou para derramar mais lágrimas.
Após alguns minutos, Fred havia retornado e sem ser notado, entrou sorrateiramente no banheiro, onde Lana ainda se banhava.
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Eu não existo sem você
RomanceLana Parrilla e Jennifer Morrison enfrentam o fim de seus relacionamentos com Alfredo di Blasio e Jesse Spencer, cada uma à sua maneira. Mas Fred e Spencer não estão dispostos a desistir tão facilmente. Em uma tentativa de contornar a situação, Lana...