Freya Johnson

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Pov Autora

– Se alguém souber onde está este homem, ligue para o número que aparece abaixo. – O jornalista falava na TV, enquanto era transmitido para todo o país. – Ele é um foragido da polícia e responsável pelo sequestro de sua ex-exposa, a atriz Lana Parrilla.

– Olha só querida. – Alfredo dizia apontando para a tela do celular, onde ele assistia o jornal. – Já estão falando sobre nós. Em breve eles nos esquecerão, e poderemos viver nossas vidas em paz.

Lana já não estava mais amordaçada, pois havia desistido de gritar, o local onde estavam era deserto, seus gritos não adiantariam.

Seus pulsos e tornozelos estavam machucados devido aos vários dias em que eles se encontravam amarrados por cordas.

A mulher estava fraca. Sempre que Alfredo a alimentava, eles discutiam e o homem interrompia a refeição, jogando o restante dela no lixo. Ele dava a Parrilla os alimentos em sua boca, ela não conseguia se alimentar por conta própria, pelo fato de estar amarrada.

Em outras ocasiões, ela simplesmente não queria comer. Sentia-se infeliz por estar naquela situação.

Ao mesmo tempo, em um apartamento da capital, a TV estava ligada no mesmo canal, onde a mesma notícia foi informada.

– Alfredo Di Blasio... Você é um doente! – A mulher dizia para a TV, até que seus pensamentos foram interrompidos por alguém batendo na porta.

Assim que ela a abriu, viu duas mulheres, com feições desesperadas.

– Não, eu não quero comprar nada!

Ao tentar fechar a porta, foi impedida pela mulher loira. As duas entraram no apartamento.

– Entrem! – A mulher disse com sarcasmo. – Fiquem à vontade!

– Freya Johnson, você foi amante de Alfredo Di Blasio! – Morrison foi interrompida pela mesma.

– Oh não! – Ela respondeu entediada. – Eu já fui interrogada pela polícia, eu não sei de nada.

– Não somos da polícia. – Alicia protestou.

Freya revirou os olhos, depois analisou minuciosamente as mulheres.

– Você! – Ela apontou para Jennifer. – Não me é estranha...

– Jennifer Morrison. – A loira se apresentou. – Estive poucas vezes na antiga casa de Lana, quando você trabalhava lá. Trabalho com ela na série Once Upon a Time e atualmente sou a namorada dela.

Mason aproximou-se Morrison e sussurrou:

– O último não é verdade!

– Não é hora para isso Mason! – Jenn a fuzilou com o olhar e em seguida voltou sua atenção a Freya.

– Eu sei que quer encontrar a Sra. Parrilla... – A ex-empregada se pronunciou. – Mas eu não tenho contato com eles há um bom tempo. Depois que fui descoberta, nunca mais os vi.

– Vamos embora Morrison! Essa aí não vai falar nada. – Mason seguiu até a porta para sair, no entanto, paralisou ao ouvir soluços.

– Srta. Johnson, por favor! – Jennifer não conseguiu segurar tanto desespero dentro de si. Suas palavras saiam entre soluços, enquanto suas lágrimas eram derramadas sem controle. – Você é a única esperança que temos para encontrar Lana.

– Lamento, mas não há nada que eu possa fazer. Ao saírem feche a porta.

Alicia foi até Jenn a segurou pelo braço e a levou até a saída.

– Não vale a pena ficar se humilhando para essa aí. Lembre-se de que ela traiu a Laninha ao ficar com o marido dela.

Jennifer antes de sair, entregou a Freya um cartão com seu telefone e endereço.

– Caso mude de ideia...

Logo após as duas saíram, deprimidas pelo fracasso em descobrir algo.

Três dias se passaram, Jennifer e Alicia resolveram averiguar mais a fundo os imóveis em nome de Alfredo em outros países, pois havia a possibilidade de ele ter ido para mais longe do que imaginavam.

– Vamos logo Alicia! Eu não tenho o dia todo. – Jenn aguardava impacientemente Alicia terminar de arrumar suas malas.

– Eu já estou pronta! – A mulher apareceu carregando com dificuldade inúmeras malas.

– Isso não é uma viagem de férias... muito menos irá se mudar para outro país. – A loira estava incrédula pela quantidade de coisas que Alicia iria levar.

– Você percebeu como me chamou? – Mason parecia irritada.

– De Alicia! Qual o problema, não é seu nome?

– Apenas para os mais íntimos, Morrison! - Alicia retrucou.

– Está bem, vamos logo... – Jenn abriu a porta e paralisou ao ver a pessoa a sua frente.

– Acredito que irei estragar a viagem de vocês... – A mulher disse enquanto observava as malas.

Jennifer ainda estava boquiaberta, sua mala foi ao chão pela surpresa.

– Eu disse para não dar o endereço a ela. – Mason a encarava com desdém.

– Não leve em consideração o que ela fala... por favor entre. – Morrison fechou a porta e voltou sua atenção a mulher.

– O que eu tenho para dizer é rápido. – Freya Johnson afirmou, enquanto retribuía os olhares de Alicia com a mesma arrogância.

Freya retirou de sua bolsa e devolveu a Jenn o mesmo cartão que havia dado a ela com o endereço e telefone.

Morrison observou o cartão em sua mão sem esperanças, pois aquilo significava que a mulher não as ajudaria.

– Sugiro que olhe o verso do cartão, é mais interessante. – A ex-empregada de Lana recomendou.

Os olhos de Jennifer brilharam ao ver que no verso do cartão havia um endereço escrito às pressas.

– Não fique tão animada assim. – Johnson alertou. – Não sei se ela estará lá, mas esse endereço era onde Alfredo e eu nos encontrávamos às escondidas. É uma cabana em uma área afastada de tudo, não é muito longe daqui, pode ser que encontrem alguma coisa por lá.

– Por que agora decidiu nos ajudar? – Alicia provocou. – Não estava tão segura da primeira vez...

– Exatamente! – A mulher semicerrou os olhos para Mason. – Não estava segura, pois sei do que Alfredo Di Blasio é capaz! Após muito pensar, resolvi ajudar, pela Sra. Parrilla, pois mesmo eu tendo quebrado sua confiança ao ter um caso com seu marido, ela nunca me tratou mal.

– Obrigada Srta Johnson! – Foram as únicas palavras que Jennifer conseguiu proferir.

Após, Freya Johnson ter ido embora, Morrison e Mason desesperadamente correram para o carro, em busca da cabana.

Eu não existo sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora