𝟐𝟓.

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Seus olhos verdes apontavam atentamente para o livro que segurava. O titulo era escrito em letras garrafais prateadas.

"Os Mistérios da Bruxaria Inglesa"

Eu acabava de chegar no Salão Comunal e avistava Astoria sentada em uma poltrona próxima a lareira.

Hoje está sendo um dos dias mais frios do ano. Era difícil enxergar alguém que não vestia luvas de couro nas mãos.

Blaise se aproximava da garota e se sentava no sofá ao lado dela.

- Não achei sua vingança as das melhores. - ouvi o garoto dizendo no momento em que caiu sobre o sofá.

Astoria desviou a visão do livro que lia e olhou Zabini com as sobrancelhas erguidas de arrogância.

- Eles mereciam algo pior. - completou ele.

- Se mereciam, porque no dia em que combinamos a vingança você não me disse uma pior? - perguntou ela friamente.

- Eu tentei, mas você me interrompia toda a hora!

- Ah Zabini não enche! - exclamou já irritada.

- Olha não estou dizendo que sua escolha foi fraca. - corrigiu. - Mas poderia ter metido a porrada neles

- Não meto a porrada em ninguém, Zabini. - dizia ela voltando ao livro. - Minhas palavras já bastam.

O garoto concordou relutante com que a Greengrass dizia.

- Mas se você quiser meter a porrada neles agora... e checar se ainda estão pelo menos vivos, eu não vou te impedir. - ela o incentivou.

- Finalmente, Geengrass! - ele se levantava em um pulo, esperando que a garota o seguisse até fora das masmorras.

Eu também saio da comunal, subindo as escadas para sair das masmorras. O clima úmido do ambiente subterrâneo mudava para seco e super congelante. Já nas superficies do castelo, eu via pela janela aberta milhares de flocos de neve caindo sobre o céu.

A grama dos jardins de Hogwarts não eram mais verdes vivas, e sim uma camada branca de cegar os olhos.

Ao longe, eu via pela porta de entrada do castelo Zabini entrando na Floresta Proibida enquanto Astoria esperava no canto de fora, proximo ao Lago Negro.

Resolvo ir até ela.

Os olhos da garota brilhavam um verde mais intenso que o comum. Suas roupas e cabelos pretos faziam um acentuado contraste com sua pele e ambiente claríssimo.

Um curto sorriso era criado em seus lábios quando ela tentava alcançar um floco de neve que caia pelo céu com a mão.

- Se continuar aqui fora vai congelar. - ela me encara.

- Tá se importando tanto porquê?! - disse em escárnio. A única resposta que pude dar foi revirar os olhos á ela.

- As nevascas nem começaram e eu já quero que acabem... - conto de raiva.

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐢𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞 ; drastóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora