Don't Be A Such Sourwolf

Cap. 28- Ariel

Derek entrou no loft com uma cara de poucos amigos, não tinha gostado de ter que sair da casa de Stiles as pressas e dar de cara com Peter e Breaden tramando alguma coisa na sala do loft também não estava ajudando.

—Finalmente! — A voz de Peter surgiu quando Derek fechou a porta.

—Você não devia estar com seu namorado ou algo assim? — Perguntou andando até a cozinha.

—E você não? — Sorriu sarcástico.

—O que foi que eu perdi? — A voz de Breaden se fez presente.

—Francamente...— Peter riu —E dizem que o Scott é o lesado!

Derek preferiu não dizer nada, apenas caminhou direto para a escada e subiu para o segundo andar do loft. Na sala, Peter e Breaden conversavam sobre alguma coisa relacionada a mesas e botas italianas.

[...]

Stiles encarava o pai de maneira ansiosa. Noah ainda o encarava com uma sobrancelha arqueada, tentando arranjar palavras para começar um sermão. Quando o homem abriu a boca, Scott e Isaac, se curvaram para frente tampando os ouvidos e gritando.

—A bronca fica pra depois— Stiles falou andando até Scott —O que houve?

—Lydia... — Foi a única coisa que conseguiu dizer.

—Vamos! — Stiles falou caminhando até a porta.

O adolescente sequer deu a chance de Noah se opor a alguma coisa, simplesmente abriu a porta de casa e caminhou até o jipe, sendo acompanhado de Scott e Isaac.

—Nós vamos na moto, te encontro lá— Scott falou na janela do carro e Stiles assentiu —Não vai chamar o Derek?

—O homem já aturou ele o dia todo, merece um descanso! — A voz de Isaac se fez presente, acompanhada de um sorriso cínico de Scott.

—Eu não vou te responder, ainda, por quê meu pai tá na porta de casa— Stiles falou encarando o loiro atrás de Scott —Mas fique sabendo, você, que eu só não vou chamar o Derek por que, talvez, ele tenha ciúmes da Lydia.

—E eu diria que é com razão— Scott falou —Você foi apaixonado por ela a sua vida, quase, inteira— Riu baixo.

Stiles não respondeu, apenas virou a cara e tentou ligar o carro. Tentou uma, duas, três vezes. O jipe simplesmente não ligava, ele encarou o adolescente de queixo torto com um olhar de raiva.

—Não tem mais espaço na moto— Isaac falou botando o capacete.

—Pai! — Stiles gritou saindo do carro —O senhor pode me levar até a casa da Lydia?

—Só se você estiver disposto a ouvir a bronca durante o caminho— O homem falou segurando as chaves da viatura de polícia.

—Eu... Eu levo você— Parrish falou caminhando até o menino.

—Ótimo, vamos! — Stiles correu até a viatura do homem.

—Stiles! — Noah gritou e o menino olhou para trás —Não o assuste com suas informações exageradas sobre essa cidade— Pediu com os braços cruzados.

—Pode deixar! — O adolescente falou passando o dedo na frente da boca, como quem fecha um zíper —Vamos! — Entrou no carro.

[...]

Lydia andava de um lado para o outro no quarto, ainda tentando processar o sonho. Por que sonhar com isso agora? Esse era uns dos pensamentos que rondavam sua mente. Após algum tempo sendo alguém sobrenatural, Lydia aprendeu que nada é por um acaso, tudo tem seu motivo para ocorrer na hora que ocorre. A garota levantou seu olhar para a porta do quarto quando ouviu alguém bater na porta de entrada da casa. Desceu as escadas às pressas, quase tropeçando no último degrau, deu um suspiro de alívio quando abriu a porta e deu de cara com Stiles.