Don't Be A Such Sourwolf

Capítulo 37- Informação Demais!

Voltei!

—Eu lembro, vagamente, de ouvir o Derek falando que não queria você aqui... — Lydia falou encarando os portões da instituição.

—Lydia, dois corpos foram encontrados na floresta e dois nomes sumiram da lista. Isso não é uma coincidência... — Stiles ajeitou o casaco que vestia —E o Derek não precisa saber que viemos aqui, vamos apenas... ver a Meredith e ir embora.

—Ótimo, eu não pretendo ficar muito tempo... esse lugar me causa sensações ruins.

—Diz isso como banshee ou como humana?

—Um pouco dos dois... — Resmungou subindo os degraus.

A Eichen House continuava com aquele toque sombrio, cinza. Na recepção, a mulher, que pela plaquinha em seu uniforme, se chamava Carla, fazia perguntas sem a mínima vontade, como se toda a sua energia e vontade de viver tivessem sidos sugados pelos fantasmas que assombravam o local.

—Viemos ver a Meredith... — Stiles falou olhando ao redor disfarçadamente.

—Meredith o que? Preciso do sobrenome, sabe quantas loucas chamadas Meredith estão presas aqui dentro? — A mulher respondeu encarando Stiles.

—Meredith Walker— Lydia respondeu antes que Stiles começasse a dar uma palestra sobre como era errado chamar os internos de loucos.

—Vocês são parentes?

—Conhecidos... — A ruiva respondeu soando incerta.

—Tanto faz, só não deixem ela perturbada... — Anotou alguma coisa na prancheta —No corredor a esquerda, suba a escada, terceira porta à direita, quarto 28...

—Não tem ninguém pra levar a gente lá? — Stiles questionou.

—Você ta vendo alguém?

—Além de você?

—Se eu sair dessa mesa, eu perco meu emprego— A mulher sorriu debochada —Tá bom pra você?

Stiles não respondeu, segurou o pulso de Lydia e a puxou na direção indicada. Os corredores internos da Eichen House eram tão terríveis quanto ele lembrava, talvez até piores. O lugar tinha aura sombria, o silêncio fazia eco e transformava o barulho dos passos tão altos que doía a cabeça.

As portas fechadas, algumas com mais de dois trincos, não traziam a sensação de segurança. Pelo contrário, os dois adolescentes cruzando o corredor, se sentiam em uma espécie de corredor polonês da morte, ou algo do tipo.

Próximo às escadas, o único barulho existente vinha dos enfermeiros e seguranças, levando alguns pacientes de volta para o quarto.

—Que tipo de prisão é essa? — Lydia questionou cruzando os braços.

—É pior quando nós estamos do lado de dentro das portas, acredite.

Lydia não respondeu, ela sabia que o tom sem graça de Stiles, significava que ele não gostava daquele assunto e que era melhor não o dar continuidade.

Quando chegaram ao quarto vinte oito, notaram que a grande porta de metal estava destrancada. Empurraram com cuidado e viram Meredith, sentada encolhida na pequena cama de estrutura metálica. A mulher murmurava algumas palavras desconexas, que Lydia tentava entender.

—Meredith? — Stiles chamou receoso.

Em um movimento rápido, a mulher levantou a cabeça, encarando o menino. Stiles notou as olheiras e o olhar perdido. Ele sabia que, a não muito tempo atrás, ele estava assim também. Engoliu seco e se aproximou.