Cap. 30- Cordas e algemas

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Noah teve dificuldades para dormir naquele dia, toda vez que pregava os olhos, via Peter dilacerando o Mudo. Agora, estava bebendo a quarta caneca de café em duas horas. A delegacia estava uma loucura, oficiais andando de um lado para o outro, alguns baderneiros sendo presos. O habitual, só que mais intenso.

—Xerife? — A voz de Parrish se fez presente, fazendo o Noah despertar de algum devaneio.

—O que foi agora? — Perguntou massageando as têmporas.

—Peter Hale está aqui, quer falar com o senhor...

—Ótimo... — Noah revirou os olhos —Mande entrar.

O intervalo de 2 segundos entre a saída de Parrish e a entrada de Peter na sala, deixou claro que o lobo ouvia a conversa dentro da sala.

—Até quando pretende continuar me dando um gelo? — Perguntou se sentando a cadeira em frente ao outro.

—Até a minha mente apagar a imagem perturbadora de você matando o Mudo! —Noah falou baixo.

—Ah querido! Me desculpe, — Peter tinha um sorriso presunçoso no rosto —mas é da minha natureza, não posso evitar!

—E eu não posso convencer a equipe de que foi um ataque animal!

—Mas pode tentar! — Peter se levantou e deu a volta na mesa.

—Mas eles não vão acreditar para sempre! — Noah resmungou quando Peter se sentou na mesa —Saia de cima da minha mesa, se comporte!

—Vamos, Noah! Você não se importou quando foi na mesa da minha casa!

—Peter, esse é o meu local de trabalho! Eu ainda preciso pagar minhas contas!

—E daí? — Peter se levantou —Eu posso pagar suas contas! Eu sou rico!

—Você era rico! — Noah se levantou e encarou o homem —Você foi assaltado, lembra?

—Argh! Não me lembre — Peter resmungou e caminhou até a porta —De qualquer maneira, estarei te esperando na minha casa hoje —Falou e levantou a mão quando Noah abriu a boca —Sem desculpas, xerife! Stiles pode ficar sozinho em casa e os seus agentes podem cuidar da delegacia por uma noite!

Peter saiu da sala antes que Noah pudesse protestar ou negar a visita, mas o xerife sabia que ele estava o ouvindo, por isso sussurrou, com um quê de sarcasmo na voz:

E dizem por aí que as raposas é que são manipuladoras...

xxx

Naquela manhã, Derek foi acordado pelo toque do celular. O homem resmungou se sentando na cama -nada confortável. O display mostrava o nome de Deaton, ele ponderou por alguns segundos se deveria atender ou não.

—Deaton? — Atendeu levantando.

—Olá, Derek! Desculpe a hora, mas é que eu ainda estou pesquisando sobre o caso do Stiles e achei algumas coisas interessantes — O homem suspirou, deixando uma pulga de preocupação atrás da orelha de Derek —Queria conversar com você antes de abrir a clínica.

—Que horas é melhor pra você? — Derek perguntou sem hesitar.

—A clínica hoje abre as nove, então você pode vir as oito, está bom pra você?

Derek encarou o relógio pendurado na parede da sala, marcava sete e vinte. Bufou irritado por ter sido acordado, mas acabou concordando em ir as oito.

Don't Be A Such SourwolfOnde histórias criam vida. Descubra agora