Jack Smith. Odeio o amor, talvez, mas apenas talvez, por ter amado demais e nunca ter sentido uma gota desse oceano de sentimento.
Sou um estilhaço de cacos demasiado quebrados para serem reconstruídos, sou as ondas violentas, a maré zangada, a trov...
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"Lamento ter criado expectativas, Ter-te beijado foi um erro, E não havia mais alternativas Sem ser fingir que era de ferro. "- Eu.
O meu coração não me dizia ser um erro, mas o medo de me magoar, de a magoar, de me perder, de me sentir não culpado estando com ela, diziam-me totalmente o contrário. Era um erro aproximar-me daquela forma e esperar não me perder nela, não me perder com ela.
Sua presença não necessariamente me fazia sentir apaixonado, mas fazia com que eu não me sentisse tão errado, tão culpado. Ela era totalmente a mistura de um anjo e de um diabo, e eu não conseguia manter-me muito mais tempo longe dela. Isabella era a porra de um íman, sempre que ela estava presente, nada mais era tão belo e sexy, nada se comparava à deusa que era e tudo o fazia qualquer um sentir, ferver de desejo para a ter. Eu queria tê-la, queria não apenas fodê-la, mas tê-la, e depois de sete meses, eu deveria ter percebido. Infelizmente, a minha opinião não mudou, ela era demais para mim, ou, até para qualquer um. Mas, sem dúvida, que eu não merecia nada do que ela era.
- Jack, estás distraído, algum problema?- Isabella sorriu para mim, enquanto caminhávamos para a escola, como fazíamos desde há um mês para cá, ou seja, desde a casa na árvore. Nós tínhamo-nos aproximado e ás vezes ela apanhava uma boleia comigo, em vez de irmos a pé. Outras vezes, passávamos pela praia, e como estávamos em março, o tempo começava a aquecer.
Hoje era um desses dias, o sol brilhava, tão radiante como ela. Ela não podia estar mais linda, com um vestido preto que realçava as suas curvas mais bonitas. O vestido ficava pela sua coxa, era justo e de alças finas. Os cabelos dela caiam nos seus típicos caracóis, e o seu batom não era vermelho, mas sim rosa. Era quase impossível controlar o instinto de a querer agarrar ali no meio. - Jack?
- Sim, pedaço de gente?- era uma das piadas entre nós, apesar de eu não ser tão alto, e ela tão baixa, eu gostava de gozar com a sua altura. Ela ficava irritada e vermelha de raiva. E eu? Bem, eu ria e suportava seus socos enquanto admirava o quanto era bonita.
- Que engraçadinho que és, Smith. - Ela revirou os olhos e cruzou os braços, fingindo que estava chateada. Seus lábios se transformaram num bico irresistível e eu quase me soquei ao querer beijá-la.
- Criança mimada. - Sorri, enquanto sabia que ficaria mais chateada.
- Então és pedófilo? É que enquanto te chupo não pareço com uma criança.- Porra, memórias de sua boca no meu pau passaram pela minha mente, e eu engoli em seco. - Então, Jack?
- Não estás convencida demais, Bella?- o apelido escapou, como nos últimos tempos acontecia com frequência.
- Smith, queres que te prove como sou ótima a fazê-lo? - Ela estava a fazer uma proposta daquelas quando tínhamos acabado de chegar à escola? É óbvio que aceito.
- Aceito, querida convencida.- Então ela deu um sorriso maligno e fiquei sem entender. Isabella se dirigiu a David Mikaelson, sussurrou algo no ouvido dele, e eles se afastaram sorrindo. Filha da puta. Ela está a gozar comigo?
Corri atrás deles, e quando vi que ele a puxou para uma das casas de banho de um dos corredores mais vazios da escola, entrei batendo a porta com brutalidade. Ela tinha a mão nas calças dele e estava quase de joelhos. Eu a puxei para cima pelo ombro, enquanto o maldito David Mikaelson, um amigo de Leonard, considerado bonito com seu cabelo desarrumado, sua jaqueta do time de futebol sempre posta e olhos castanhos prestes a devorar a próxima presa, estava pronto para receber o boquete da minha garota, praguejava o quanto eu era invejoso.
Arrastei-a para uma das salas de limpeza e tranquei a porta com uma das chaves penduradas. A luz não funcionava, mas eu só precisava que ela me ouvisse e sentisse. Empurrei-a contra a parede e fiz seu vestido descer com raiva, a sua respiração estava descontrolada e os seus olhos estavam um misto de confusão e desejo. Ela vai ver o desejo, porra. Não pode fazer isto comigo. Estava com um sutiã sem alças, simples e preto, sua cueca também era preta e simples.
Eu não olhei para Isabella durante muito tempo, a raiva era maior. Meus dedos desceram até seu sutiã e eu desapertei rapidamente. Sua cueca logo estava no chão e ela parecia ansiosa pelo meu toque, maldita. Puxei seu cabelo e toquei levemente em seus seios, sem realmente lhes dar atenção, passei meus dedos em sua entrada e a senti molhada para caralho.
- Foi o Mikaelson que te deixou assim? - falei com raiva.
- E se fosse? - respondeu em provocação.
- Porra Isabella, estás completamente fodida.
Deixei que dois dos meus dedos logo entrassem dentro dela e a fizessem gemer alto, sem se importar com quem nos ouvisse. Mas logo retirei e ouvi seu gemido de reprovação. Desapertei minhas calças e puxei juntamente os boxers até aos joelhos. A virei de costas enquanto puxava seu cabelo e coloquei camisinha, como de todas as vezes. A encostei mais na parede e meti com força dentro dela.
- Quero que te lembres quem é que te faz gemer assim. Quero que te lembres quem é que te toca e te faz delirar. Vais-te lembrar de quem é que te fode com força e te faz gozar as vezes que forem precisas. Lembra-te disso quando estiveres com os outros, porque nenhum deles serei eu. Neste momento e em todos os outros, és completamente minha. - ela gemeu em aprovação e pediu-me para ir mais rápido, gostando.
Meti com mais força ainda, descontrolado pela raiva, e a senti chegar ao limite. Logo eu também cheguei e ao puxar a roupa para cima, peguei a chave e destranquei a porta, saindo com raiva, pelos corredores fora até chegar ao portão e sair em rumo a casa, enquanto Astrid S- Hurts So Good soava em notas perfeitas.
"You fight me off like a firefighter
So, tell me why you still get burned
You say you are not, but you are still a liar
Because I'm the one that you run to first
Every time, yeah, why do you try to deny it
When you show up every night and
Tell me that you want me
But it's complicated, so complicated"
Traduções:
"Você me combate como um bombeiro Então me diga porquê você ainda se queima Você diz que não, mas ainda é um mentiroso Porque é pra mim que você sempre corre
Toda vez, sim, por que você tenta negar isso Quando você aparece todas as noites E me diz que você me quer Mas é complicado, tão complicado"
