Chapter Nine-"Romantic storie...bla bla"

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“A vida é feita de fases, e tu foste a única fase em que eu me mataria para passar de novo

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“A vida é feita de fases, e tu foste a única fase em que eu me mataria para passar de novo. “– Eu.

   

    Os meus pais conheceram-se em crianças, eram vizinhos, mas seus pais se odiavam por motivos que não me recordo, eles estudavam em escolas diferentes, mas secretamente eram melhores amigos e davam sempre umas escapadinhas para ficarem juntos. Correu tudo bem até seus doze anos, pouco conheci do homem que minha mãe chamava de pai, Peter Simmons, tinha por volta de um metro e oitenta de altura, o seu bigode era clássico e grosso. Os seus olhos pretos assustavam qualquer um que se aproximasse e o meu pai foi afastado de Sally.

    Peter se mudou com sua mulher Katie de olhos verdes, e fios loiros. Depois de se mudarem não permitiram qualquer tipo de contacto entre Sally e Marcel e eles passaram oito anos sem se verem ou falarem. Até que Sally, quando saiu de casa, decidiu regressar á sua cidade natal e eles se reencontraram e bla bla, não suporto mais ouvir essa história. Eu não quero saber como eles se conheceram, eu nunca pertenci aqui e isso nunca mudará. Eu nunca tive amor, meus brinquedos eram antigos e eram bem poucos. Eles nunca me perguntavam como eu ia na escola e se eu chegasse a casa depois de ter dado uma surra, eles não me diziam nada, mesmo que fosse eu que tivesse apanhado.

Depois da morte de Sophie as coisas complicaram ainda mais, embora Harry tenha estado aqui até um ano depois da morte dela, eu realmente cansei e mandei todos embora. E nunca houve espaço para Sally e Marcel na minha vida. Eles saíam para festas mesmo depois da morte dela e eu ficava em casa sozinho sem ninguém, eu ligava o volume no máximo, e ficava me perguntando porque tinha que ser tão inútil e o que tinha de tão errado para eles não gostarem de mim. E a resposta um dia chegou.

****


  Ouvimos a batida na porta e acho que não foi só meu coração que quase saltou para fora, escondi-me numa das portinhas da casa de banho enquanto ela falava com alguém que penso ser o seu pai. Ao fim de um longo tempo ela conseguiu convencê-lo e ouvi os passos dele a afastarem-se, depois de ela dizer que tinha de retocar o batom. Saio, farto de estar ali trancado e observo-a pelo espelho enquanto retoca seu batom, que eu estraguei faz uns minutos.

- Eu tenho de ir, Jack. Foram bons momentos, tenta causar menos escândalos com o teu pai. Pelo que eu vi, não merece que te sintas em baixo por causa das suas exigências.
– Ela diz e sai sem dizer mais uma palavra. Suas palavras ficam revirando meu cérebro e fico assustado com o quanto elas podem foder comigo. Mas não é o momento. Ela é demais para mim, demais em tudo. E eu sou de menos para ela, não sou o que ela precisa, não sou o suficiente. E não me importo. Porque não haverá nada mais do que uns beijos.
 

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