Chapter Twenty- Seven- "Does it make you feel?"

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“Sei que o que tínhamos,Era tão especial

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“Sei que o que tínhamos,
Era tão especial.
Mas sabes que tudo o que desperdiçamos,
Não tinha potencial. “- Eu.
 

    Não pensei muito, fui apenas para a praia e caminhei pela areia, agora fria. As ondas estavam altas e fortes, mas eu diria que estavam perigosas. Sophie sempre preferiu a praia de dia, porque dizia que quando a maré subia e as ondas se revelavam, ela se assustava. Já eu, sempre preferi a praia assim, é como se fosse uma máscara, de dia elas mantém-se mais baixas para agradar a todos, e de noite podem ser elas próprias e tornar-se “perigosas”. Elas não me assustavam, davam-me vontade de mergulhar. Não me apercebi da chegada de Isabella, mas ela chegou, como caralho ela sabia que eu estava aqui?

- O que estás aqui a fazer, Isabella?- Soei preocupado, mas estou irritado.- Devias estar em casa. Está frio aqui.

- Vim procurar-te. O Harry disse-me que talvez estivesses aqui, precisava de saber porquê que te incomodaste tanto com o Leonard, e quase o mataste. – Ela parece magoada, e com medo. Ela tem medo de mim? Viro o rosto incomodado, as lágrimas descem e eu limpo, tentando ser o Jack Smith e não um fraco. Ela não pode ver quem eu sou. Não pode saber que eu não sou quem ela pensa.

- Jack, estás bem? – Ela se abaixa e suas mãos pequenas e macias seguram o meu queixo, me forçando a olhar para ela.

- Conheço-o desde sempre. Mas para te contar a história do Dawson, vais ter de aprender mais sobre mim. – Suspiro, não estou preparado para contar a alguém. – Eu tinha uma irmã mais velha, ela tinha olhos castanhos, cabelos castanhos e claros como os teus, mas lisos, e um sorriso que encantava qualquer um. Harry era o seu melhor amigo, e eles meio que eram apaixonados um pelo outro, mesmo sem saberem. Eu tinha imensos problemas, não era aceite em lado nenhum, os meus pais não me davam nem nunca deram atenção, apenas a ela. Mas ela era incrível, eu entendia o porquê de a amarem tanto, eu era nada comparado a ela.- as lágrimas caem e não me importo, não desta vez. – Ela sempre cuidou de mim, não falhou um único dia. Ela adorava flores, a praia, e fazer as pessoas felizes. Amava ler, música e ouvir-me cantar. Ela bastava para mim. Infelizmente, ela foi baleada num assalto a um banco perto do sítio onde estávamos. Morreu no local. O Harry ficou uns tempos, mas não aguentou e foi embora.  Hoje, ele age como se ela não tivesse existido. E isso é o que me faz odiá-lo.

- Jack, desculpa o que disse, por favor. – Ela suplica, e sei que está a ser sincera. Mas agora que ela sabe da história preciso de a manter longe, não posso ser frágil.

- Sobre o Dawson. Ele era nosso vizinho na época em que os seus pais não estavam separados. Todos os anos fazia uma lista com as raparigas que ficaria nesse ano. Ele iludia algumas, e depois era como se as jogasse no lixo. Sophie descobriu estar nessa lista, foi minha primeira briga. Isabella, fazes o que quiseres, já não quero saber. Não me importo, espero que fiques bem.

    Tirei suas mãos de mim e preparei-me para me levantar, mas ela me empurrou e caí na areia. Olhei-a sem entender, mas seus lábios me invadiram. Ela estava por cima de mim e suas mãos passavam pelo meu peito enquanto me beijava. Não conseguia pensar em mais nada, se não nela, enquanto a beijava. Minhas mãos não se controlaram e levantaram seu vestido azul marinho justo. Passei a mão por cima da sua calcinha e ela já estava excitada. Apercebi-me que estava no mesmo estado.

- Jack, quero-te. Agora.

- Estamos numa praia, Bella. – O apelido voltou a sair sem notar e eu quase me amaldiçoei. A ideia não era má, mas e se alguém nos apanhasse?

- Vive Jack. Ou me queres, ou não queres. É a única resposta.

Puxei-a para mim e beijei-a, demonstrando que não só queria, como faria. Meus dedos ultrapassaram a calcinha e entraram dentro dela.

- Merda, Jack. – Ela gemeu no meu ouvido. Isso mesmo, o meu nome. Ela tirou a minha camisa, mas logo se agarrou nos meus ombros quando enfiei meus dedos mais fundo. Ela mordeu o lábio e gemeu baixinho, talvez com medo de que alguém passasse e nos ouvisse. Mas isso acabou por  tornar tudo mais excitante.

- Quero que gozes para mim, Isabella. – Falo no seu ouvido e vejo que se arrepia.  Como uma menina bem-comportada, ela faz exatamente o que pedi. Retiro meus dedos de dentro dela e levo um de cada vez à boca, chupando. Ela me olha, quase que suplicando que minha língua esteja nela e não nos meus dedos.

- Quero que me digas o que queres. – Meu tom é calmo, mas todo este jogo me diverte.

- Tu sabes o que quero, vá lá, Jack. - Ela está implorando, mas eu quero ouvir as palavras. Aproximo minha boca da dela.

- Diz-me o que queres, Bella.

- Quero o teu toque, Jack.  Quero-te a ti. – Ela parece estar chateada por me ter obedecido, mas é a vida, sou eu quem mando por aqui.

- Satisfeito só vou estar quando acabar contigo esta noite. – Dito isto, ela morde o lábio e eu dispo seu vestido. Não revelando sutiã.

- Ias estar com ele assim, Bella? – ela me olha, mas não responde. – Responde.

- E se fosse, Jack? – Agora ela parece divertida. Menina mal comportada.
Desço minha boca por seus seios e ela se contorce. Agarro com a boca um deles e dou-lhes a devida atenção, depois continuo meu caminho por sua barriga.

- Ele faz-te sentir assim, Bella? Faz-te suspirar a cada toque? Faz-te implorar por ele? Porque eu duvido. – Antes que ela responda, tiro sua calcinha e minha língua logo a preenche. Ela se deita sob a areia e é uma visão tão bonita. Suas mãos se apertam, tentando segurar-se. Faço-a ter o segundo orgasmo da noite, e ela tenta retribuir o favor. Mas sorrio em sua direção.

- Querida, o castigo por quereres ter estado com ele esta noite, será não te dar esse prazer. Espero que te lembres da próxima vez.

Procuro um preservativo  na minha carteira e logo estou dentro dela. Aquela sensação diferente volta, e eu permito-me esquecer por hoje, de todos os problemas que tenho. Passamos algumas horas deitados e a levo para casa. Quando entro no meu quarto e me deito, suspiro, pensando no quanto estou fodido.

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