Jack Smith. Odeio o amor, talvez, mas apenas talvez, por ter amado demais e nunca ter sentido uma gota desse oceano de sentimento.
Sou um estilhaço de cacos demasiado quebrados para serem reconstruídos, sou as ondas violentas, a maré zangada, a trov...
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“Mas nada mudou, Senti-te mudado E tudo que era doce azedou E tudo o que eras foi desvendado.” - Eu.
A vida é completamente fodida para todos nós, mas abusa com alguns. Muitos de vocês diriam, “ mas és rico, tens comida na mesa, tens saúde e és bonito, o que queres mais?”, felicidade, era o que eu queria mais. Mas é impossível encontrá-la, pelo menos, sem Sophie, minha irmã me entendia, de verdade. Não posso pensar em Isabella como minha felicidade, ela não é. Não pode ser. Eu não me posso permitir sentir algo por quem eu nunca conseguirei fazer feliz.
Ontem, saí da escola com raiva dela, os ciúmes incompreensíveis, a raiva descontrolada, e o desejo por ela, tudo isso me consumiu de forma a levar-me à falta de controlo. Ela faz isso facilmente. Provoca, ri e faz-se de santa. É um maldito diabo e eu vou para o inferno por a desejar da forma que desejo. Espero por ela, mas não aparece. Passam dez a quinze minutos e Isabella não dá sinal de vida. Cada vez mais irritado, mando-lhe uma mensagem.
Jack Smith: - Onde é que estás?
Isabella Lopez: - Com Harry. Ele planeou algo para hoje, não vou a nenhuma aula.
Jack Smith: - Mas que porra?
Bufo, totalmente irritado com a ideia deles juntos. Decido ir simplesmente para a escola, visto que é o último ano e reprovar por faltas não é o meu objetivo. Todo o caminho feito a pé, na esperança de me dar tempo para pensar, o único pensamento era eles dois. O que se passa comigo? Balancei a cabeça, não gostando da forma que me estava a sentir. Gostaria de dizer que a falta da presença do seu sorriso não me afetou, mas não sou um mentiroso. Senti a falta dela, e isso só me fez compreender ao ponto que eu tinha chegado.
Eu estava disposto a esquecer a falta que ela fazia e me divertir. Foi com essa ideia que tomei um banho quando cheguei a casa e me preparei para uma grande festa de uma líder de torcida. Eu tinha sido convidado por uma delas, mas a ideia de ir não me tinha passado pela cabeça até agora.
Meu cabelo estava perfeitamente penteado para trás e ainda um pouco molhado, os meus olhos quase que pareciam alegres com a possibilidade de uma nova presa e eu vestia tudo o que me fazia parecer um badboy : a casaca de couro preta, a bota e todo o resto da roupa com a cor predileta, preto. A festa era de Octavia Mikaelson, irmã do garoto com quem Isabella queria brincar.
O Aston Martin seguia pelas ruas com grande velocidade, como se voasse, sentia falta da adrenalina. Sentia falta do poder e da liberdade. Era o que esperava que aquela festa me pudesse dar, um certo atenuante. Assim que estacionei em frente à casa de Octavia, vários olhares se viraram para me encara, e como um desafio, eu entrei pela porta da frente com mais do que confiança, mas também a sensualidade que exibo.
