No mesmo dia de 1989, mulheres sem qualquer ligação entre si e que até o dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez deram à luz 43 crianças. Sete delas foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que decide cria...
Minha mãe estava em seu quarto de hospital dormindo por causa dos remédios, eu estava sentada do lado em uma poltrona, eu estava morrendo de sono mas não dormirei.
Lembro que li os livros na biblioteca sobre os poderes das bruxas, li sobre "Controle Mental" a capacidade de controlar pensamentos, emoções e comportamentos ou alterar e apagar memórias.
Era a única coisa a se fazer por minha mãe, para protegê-la, eu precisava fazer isso.
— S/n — Ouço minha mãe me chamando com sua voz fraca e cansada.
— Mãe — Levanto da poltrona e seguro sua mão. — Ta tudo bem?
— Estou sim, só estou cansada.
Suspiro calma. — Que bom. — Dou um sorriso.
— Eu sinto muito minha filha, não queria que você passasse por isso, não vou te deixar passar por isso novamente.
Sinto lágrimas descendo no meu rosto sabendo que ela não precisaria mais me proteger de nada.
— Mãe, eu não posso te colocar em risco novamente, eu preciso fazer isso, me desculpa. — Digo já chorando.
— Oque você precisa fazer filha?
Olho em seus olhos ainda segurando sua mão e começo o controle mental.
— Você será feliz sem mim, não lembrara que tem uma filha e que namorou um homem horrível, viverá sua vida em outro país, quero que se mude pro lugar que você sempre quis morar, conhecera pessoas novas, terá uma nova família. — Respiro fundo chorando ainda mais. — Você apenas caiu da escada e veio para o hospital sozinha. — Termino o controle mental vendo que minha mãe havia adormecido após eu dizer.
— Eu te amo mãe, para sempre. — Digo chorando e saindo do quarto.
Vou até o médico que atendeu minha mãe e faço o mesmo controle mental dizendo que minha mãe veio sozinha.
Volto para casa ainda com lágrimas no rosto, eu não estava arrependida, eu fiz isso pela minha mãe, eu quero que ela seja feliz, e ela não seria se eu continuasse na vida dela.
Chego em casa indo para o meu quarto que estava com a porta quebrada, pego minhas malas vazias e coloco roupas, meus acessórios, objetos e tudo que cabia nelas. Tudo que sobrou no meu quarto e que não dava para levar eu faço desaparecer ou levitar para outro lugar e jogar fora.
Já fora de casa com as minhas malas na mão eu não fazia ideia para onde eu iria, eu estava sozinha, eu não tinha mais ninguém até eu lembrar de um lugar, o lugar que eu sempre quis ir, que eu dizia que seria feliz lá, mas eu seria mesmo? tomaria essa decisão?
Sim, eu vou, estou indo para a academia Umbrella Academy.
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Mais um pq eu to boazinha hoje 🛐
Capítulo não revisado, na verdade eu não reviso nenhum então me desculpem os erros 🤡
