Chegamos na mansão que estava bem silenciosa, Luther foi para o outro lado enquanto eu fui procurar Klaus, que eu não via a um tempinho e Five também subiu.
Vejo Klaus no quarto se arrumando.
— Ei. — O chamo e o mesmo se vira. — Tá tudo bem? — Pergunto.
— Oi. — Klaus diz com certa tristeza na voz. — Tá sim, foi só uma noite longa.
— Pelo visto mais de uma noite. — Digo olhando para seu corpo que havia uma tatuagem, desde quando?
— Que placas são essas de identificação no seu pescoço?
— Eram de um amigo.
— E essa tatuagem?
— Olha só, eu nem lembro de ter feito ela, como eu te falei, foi uma noite longa.
— Eu já sei o que você fez. — Five diz entrando no quarto e eu reviro os olhos.
— Do que você tá falando? — Klaus pergunta.
— Eu reconheço os sintomas, Klaus. — Five diz chegando mais perto.
— Sintomas de que? — Klaus pergunta.
— Atordoado, coceira no corpo, a dor de cabeça que parece que alguém enfiou uma caixa de algodão no seu nariz até o seu cérebro.
— Do que vocês estão falando em? — Pergunto confusa.
— Ele viajou no tempo. — Five diz.
— QUE? — Aumento o tom de voz sentando ao seu lado. — Por que?
— Seus amigos invadiram a casa e não conseguiram te encontrar, ai eles me levaram de refém. — Klaus diz para Five e eu arregalo os olhos.
— Meu deus Klaus... eu não sabia. — Digo triste.
— E pra se vingar você roubou a maleta deles. — Five diz.
— É... eu achei que tinha dinheiro lá dentro, ou algo que pudesse penhorar, qualquer coisa. — Klaus da um suspiro. — Então eu abri.
— E quando percebeu você tava onde? — Five pergunta. — Ou devo dizer, quando?
— Que diferença faz? — Klaus diz.
— Ficou quanto tempo lá?
— Quase um ano.
— Meu deus. — Digo surpresa.
— Um ano? sabe o que significa? — Five diz.
— Sei, sou 10 meses mais velho agora.
— Vou deixar vocês conversando. — Levanto da cama. — Fica bem. — Dou um beijo na bochecha de Klaus e saio do quarto.
Desço as escadas vendo que o lustre ainda estava caído no chão, Pogo estava consertando nossa mãe, a casa estava uma bagunça.
Vou para o bar beber uma das minhas bebidas preferidas, a vodka, as vezes eu gostava de ficar bêbada pois era a única coisa que me deixava calma, feliz e sem ligar pra problema nenhum, a bebida pra mim é um calmante que eu sempre tenho que tomar para me sentir melhor, eu não me orgulho de beber, mas já se tornou um vício que eu não consigo mais resistir, eu entendia Klaus usar drogas o tempo todo, é um vício que não dá pra largar fácil assim.
Peguei logo a garrafa de vodka inteira e subi as escadas, resolvo ir para o meu quarto mas vejo Five em pé em uma cadeira anotando varias coisas na parede.
— Tá fazendo o que? — Pergunto me jogando na sua cama.
— Cálculos.
— Ah, não me diga. — Digo revirando os olhos.
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Tʜᴇ Wɪᴛᴄʜ - Fɪᴠᴇ Hᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇs
FanfictionNo mesmo dia de 1989, mulheres sem qualquer ligação entre si e que até o dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez deram à luz 43 crianças. Sete delas foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que decide cria...