No mesmo dia de 1989, mulheres sem qualquer ligação entre si e que até o dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez deram à luz 43 crianças. Sete delas foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que decide cria...
Acordo sentindo meu corpo todo doer, eu não queria nem levantar da cama, eu ainda não acreditava que eu transei com o Five, nós acabamos nos deixando levar pelo momento, isso não quer dizer que eu me arrependa, foi bom mas as coisas podem ficar estranhas.
Viro para o lado e a cama estava vazia, suspiro aliviada, resolvo tomar um banho por que eu tava me sentindo ainda suada e suja. Coloco a mesma roupa de antes que não estava suja e saio do quarto, a casa estava silenciosa como sempre e isso é ótimo, odeio gritarias e brigas.
Procuro algo para comer nos armários da cozinha mas não tinha nada de interessante.
— Olá querida. — Me viro vendo minha mãe na porta.
— Oi mãe, tem algo pra comer? eu to morrendo de fome. — Eu estava morrendo de fome mesmo, sexo da muita fome e sede.
— Tem sim querida, vou preparar ovos e bacon, ok? — Grace diz.
— Ta bom. — Dou um sorriso e sento na cadeira.
(...)
Ouço Diego chegar em casa e subir as escadas correndo, resolvo ir atrás para ver o que estava acontecendo.
— Onde você tava? — Pergunto vendo Klaus e Five ao meu lado.
— Na cadeia. — Diego fala e eu arregalo os olhos. — A história é longa, cade o Luther?
— Não vejo ele desde o café. — Five diz.
— Faltam dos dias para o fim do mundo, hora perfeita pra ele desaparecer. — Klaus diz irônico.
— Merda. — Diego diz. — A Allison tá em perigo.
Nos entreolhamos assustados.
Fomos procurar por Luther que estava em um bar bebendo, nem parecia o Luther que conhecemos, o certinho da família que agora estava longe de ser um equilibrado.
— Olha ele ali. — Klaus aponta para Luther que estava sentado.
— Tomando uma pra curar a ressaca? — Pergunto.
— Me deixem em paz. — Luther diz com a voz bêbada.
— Deixa eu conversar com ele aqui. — Diego diz sentando ao lado dele.
— Ta bom, vamos lá, eles vão ficar se lamentando aí até a morte. — Klaus diz e saímos de perto deles.
Estávamos esperando os dois terminarem a conversa, encostados em uma mesa um pouco longe, Klaus já estava impaciente e Five tinha a sua cara de sempre, eu não gostava de vir em qualquer bar pois a vontade de beber já me vinha na cabeça, eu já estava suando e minhas pernas batiam no chão de ansiedade.
Luther levanta correndo e sai até a porta desesperado.
— Finalmente ele se tocou. — Digo indo atrás deles.
Entramos todos no carro e fomos direto para a casa da avó do Harold Jenkins que Diego havia descoberto o endereço, estávamos nervosos e ansiosos, Allison podia realmente estar em perigo, ela não deveria ter ido sozinha, eu poderia ter ido junto com ela.
— Diego, a gente precisa ir rápido, eu to sentindo que vai acontecer algo ruim. — Digo nervosa.
— Eu tô indo o mais rápido possível, S/n. — Diego diz.
— Eu não posso esperar, vai acontecer algo. — Digo tremendo. — Me desculpem, eu preciso ir. — Me teletransporto para a casa da vó do Harold.
Eu estava quase perto da casa, não consegui me teletransportar para frente pois eu nem sabia como era a aparência da casa, fui andando até chegar no tal endereço, as árvores estavam balançando, o vento estava muito forte, a casa de madeira estava iluminada.
Eu ouvia os gritos da Vanya e da Allison, entro correndo na casa, as lâmpadas estouravam, tudo na casa balançava.
— VANYA. — Grito mandando ela parar mas ela não me escutava, a raiva já tinha tomado conta dela.
— SAIAM! — Vanya gritava.
— Por favor, não me obriga a fazer isso. — Allison dizia e eu olhava confusa e chego perto da mesma.
— Allison, o que vai fazer? — Pergunto nervosa.
— Eu ouvir dizer... — Allison dizia mas sua frase foi cortada por Vanya acertando as cordas em sua garganta que já estava sangrando.
— NÃO. — Grito chegando perto da Vanya para deter lá mas a mesma acerta seu violino na minha barriga a atravessando inteira.
Allison já estava caída no chão, eu estava paralisada, literalmente um violino estava atravessando minha barriga, eu sentia meus órgãos esmagarem, saia tanto sangue que minhas mãos estavam encharcadas, eu já estava tonta quando caio no chão sem aguentar meu peso.
— NÃO, ALLISON, S/N! — Vanya gritava segurando nós duas arrependida do que fez a segundos atrás.
Allison estava com dor, ela não conseguia falar, sua garganta estava cortada e sangrava muito, eu não tinha mais consciência das coisas, eu havia desmaiado e não conseguia escutar mais nada.
Sinto alguém arrancando o violino da minha barriga, era Herald, ele puxa com tanta força que eu dou um grito de dor, eu estava fraca, eu não conseguia raciocinar, ferimentos pequenos se curam rápido mas esse eu não sei quanto tempo demoraria para curar, mesmo que cure, tinha me afetado por dentro.
— Vamos Vanya. — Harold puxa Vanya para fora e vão embora nos deixando sozinha e machucadas.
(...)
Diego, Five, Klaus e Luther haviam chegado ao local, entraram na casa com tudo vendo nós duas no chão, machucadas e quase mortas.
— Allison, S/n. — Luther diz arregalando os olhos, ele vai até Allison a segurando pela nuca.
Klaus estava tão assustado que não conseguia fazer nada ao não ser ficar parado e paralisado, Five vem até mim e me puxa para seu colo colocando a mão na minha barriga que ainda estava machucada.
— Se cura S/n. — Five diz nervoso.
— N...não consi...go. — Digo gaguejando. — Não to conseguindo me curar.
Começo a tossir sangue, eu estava com hemorragia interna e não conseguia nem me curar, eu estava me sentindo inútil como um pedaço de lixo, e assim desmaio novamente.
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Capítulo não revisado!
Meu deus esse capítulo me deu uma ansiedade imensa para escrever, até parece que eu estava na história pq eu fiquei nervosa 🤡
pq será que a s/n não está conseguindo se curar? 😭