No mesmo dia de 1989, mulheres sem qualquer ligação entre si e que até o dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez deram à luz 43 crianças. Sete delas foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que decide cria...
Já estava anoitecendo, a biblioteca estava fechando então eu resolvi guardar os livros na estante e ir embora para casa mas antes eu passaria em um dos meus lugares favoritos, Griddy's Doughnuts, eu simplesmente sou apaixonada pelos donuts de lá, e sem falar no café preto que é maravilhoso.
Entro na lanchonete fazendo barulhinho do sino que fica na porta, sento em um banquinho de frente para a bancada escolhendo algo para comer.
— S/n, quanto tempo. — Agnes diz.
— Olá Agnes, eu ando meio ocupada esses dias mas consegui vir aqui hoje. — Digo sorrindo.
— Que bom, oque você vai querer comer hoje?
— Quero uma rosquinha de morango com granulado colorido e um café preto, por favor.
— Ok, vou buscar pra você.
A lanchonete tinha um ar bem confortável e aconchegante, sempre gostei de vir aqui com a minha mãe desde pequena mas passei a vir sozinha pois minha mãe começou a trabalhar muito.
Como meu donuts como se fosse a primeira vez, o gosto é tão maravilhoso que eu compraria uma fabrica desses donuts só pra mim.
Ouço o barulho do sino quando alguém abre a porta, olho para trás vendo que era os integrantes da Umbrella Academy, logo avisto Vanya com uma menina ao lado dela que eu presumo ser Allison Hargreeves.
Vanya estava com o semblante preocupado, ela olha pra mim e chamo ela para sentar ao meu lado mas Allison vem atrás.
— Oi s/n, tudo bem? — Vanya pergunta.
— Oi Vanya, tudo sim mas parece que você não tá, oque aconteceu? — Pergunto.
— Vanya...?
— Ah, s/n, essa é a Allison, minha irmã. — Vanya aponta para a menina do lado dela.
— Oi Allison, prazer. — Estico minha mão e a mesma aperta.
— Prazer, s/n. — Allison da um sorriso. — Vanya, vou sentar com nossos irmãos ali.
— Ok.
— E então... tá bem? — Pergunto.
— Na verdade não. — Ela da um suspiro. — Meu outro irmão desapareceu fazem 3 dias já.
Olho para a mesa dos irmãos que as vezes davam uma olhada para mim, vendo que faltava um garoto, o mesmo garoto que havia esbarrado em mim no shopping naquele dia.
— O Five? esse é o nome dele né. — Pergunto.
— Sim, como sabe?
— Já vi o nome de vocês em uma entrevista, mas enfim, ele desapareceu do nada?
— Não, aconteceu uma discussão lá em casa entre nosso pai e ele, Five queria viajar no tempo mas o papai não deixou, ele ficou com tanta raiva que saiu de casa e não voltou até agora, eu to preocupada.
— Fica calma, talvez ele só quer um tempo pra se acalmar, só se passaram 3 dias, ele pode aparecer ainda.
— Eu espero. Você já conhecia meu irmão? — Vanya pergunta com as sobrancelhas arqueadas.
— Na verdade, eu conhecia só pelas entrevistas mas quando você me viu naquele dia no shopping, eu acabei esbarrando nele quando eu estava indo ao banheiro, ele me ajudou a levantar e depois se teletransportou do nada, achei ele meio grosseiro. — Reviro os olhos.
— Ah, ele sempre foi assim, antes ele era mais "carinhoso" mas depois foi mudando com o tempo, ficando mais chato e mais frio mas eu não julgo, todo mundo muda depois de morar naquela casa. — Vanya diz triste.
— Por que? — Pergunto.
— Nada não, esquece isso. — Vanya muda de assunto rapidamente. — Mas eai, conseguiu descobrir mais coisas sobre seus poderes?
— Consegui sim, descobri 3 poderes por enquanto, eu consegui queimar meu padrasto só com meu olhar, eu posso atrair forças da natureza através da energia, como fogo, água, ar e terra.
— Meu deus, isso é muito legal s/n.
— Eu também consigo fazer as coisas flutuarem, se chama telecinese e consigo silenciar as coisas em minha volta, mas só consegui silenciar pessoas por enquanto.
— Cara, você é poderosa demais, e isso não deve ser nem metade dos poderes que você tem.
— Sim. — Dou um sorriso. — Aos poucos eu vou aprendendo o resto.
— Vanya, vamos. — Um menino loiro mais alto chama ela junto com seus irmãos.
— Tchau s/n, até outro dia.
— Tchau Vanya. — Dou um sorriso.
Resolvo ir embora da lanchonete também, vou andando até em casa, já estava de noite e as ruas não estavam tão vazias, eu queria sentir o ar em meu rosto, estava bem calor.
— Se eu consegui queimar meu padrasto com fogo, eu consigo fazer um ventinho.
Olho para os lados vendo se havia alguém perto para eu não correr o risco de alguém me ver.
Fecho os olhos e respiro fundo, começo a sentir o vento através de mim, abro os olhos vendo que as folhas que estavam no chão paradas, agora estavam voando, as árvores estavam balançando e minha mão estava com uma espécie de redemoinho roxo em volta dela, dou um sorriso orgulhosa, eu estava orgulhosa de mim.
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um capítulo grandinho pra vocês pra compensar que eu to demorando a postar, eu demoro muito pra escrever os capítulos pois eu fico pensando oque eu vou escrever então não briguem cmg👍🏻😭
