Capítulo 68

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— Espera, o que? — Allison diz.

— Como? — Pergunto,

— Ela vai explodir o prédio do FBI na Dealey Plaza, assim que o presidente passar em menos de uma hora, temos que encontrar-la e impedir isso, agora. — Diego diz.

— O que? a Vanya vai matar o presidente? — Allison pergunta.

— Eu acho que entendi, a explosão faz a comitiva ir embora, Kennedy sobrevive, todos acham que foi a Rússia, inclusive o presidente, ele ataca de volta, eles revidam e em seguida chovem mísseis nucleares. — Digo.

— Isso. — Diego diz.

— Puta merda. — Klaus diz.

— Ray, amor. — Allison vai até seu marido. — Você tá bem?

— Não, eu não estou bem, primeiro esse filho dá mãe aparece na nossa sala com mais um dos seus irmãos, falando em impedir sua irmã de explodir uns prédios e eu tenho um branco morto enrolado no meu melhor tapete, amor. — O homen diz desesperado.

— Ray, vem cá. — Allison o leva para longe da sala.

— Nós mandamos lavar. — O homem baixinho diz. — Também temos serviço de remoção de corpos.

— Meu deus. — Digo em choque indo até o armário de bebidas da Allison.

Eu estava a dias sem beber, essas coisas me distraiam mas ao mesmo tempo me deixavam com mais vontade de beber, a única coisa me deixava sã, quer dizer, a única pessoa que me deixava sã era o Five, ele sabia como me acalmar, me distrair e eu perdia totalmente a vontade de beber até não lembrar do meu nome, cada dia mais eu me apaixonava por ele.

Fiquei olhando para o armário de bebidas, minhas mãos tremiam por abrir o armário e beber uma garrafa inteira de vodka, mas meus pensamentos voltaram para Five, nossos momentos juntos, como ele me fazia feliz em tão pouco tempo, com esses pensamentos eu me acalmei e sai de perto das bebidas voltando para a sala.

— Vamos. — Allison diz, eu e nossos irmãos saímos da casa e fomos procurar Vanya.

(...)

Já estávamos no prédio que Vanya estava, o elevador subia e as luzes piscavam, o elevador se abre e vemos que tinha energia por todo o corredor, não conseguíamos nem nos mexer de tão forte que era.

Allison foi a primeira a sair com toda força, se apoiou em um balcão que havia a nossa frente e agachou o seu corpo, Diego foi o próximo a sair e fez o mesmo que Allison, em seguida fui eu, por estar em um corpo menor eu tinha menos força que meus irmãos, Klaus me ajudou vindo ao meu lado e me segurando junto com ele, todos nós estávamos sentados atrás do balcão.

— De quem a gente tá tentando salvar a Vanya? — Klaus pergunta.

— Do FBI! — Dissemos em uníssono,

— Eles todos já voaram longe, por que ela não parou? — Klaus pergunta.

— A Vanya está na sala no fim do corredor. — Diego diz

— Como você sugere que a gente chegue lá? — Pergunto.

— Ainda não consegui pensar nisso. — Diego diz.

— Não conta comigo não, tá? — Klaus diz.

— Klaus! — Allison o repreende.

— O quê? vocês deviam salva-la, vocês que são bons nessa coisa de ser herói.

— Ei! — Dou um tapa no braço do Klaus.

— Escuta, a Vanya vai entender, ela tem uma noção bem realista de quem eu sou, e o que eu sou, é um vagabundo sexy. — Klaus diz.

— Você é um covarde, é isso que você é. — Diego diz.

— Gente, não é hora de brigar. — Allison diz.

— Por quê? porque eu não quero morrer, quem é que quer morrer? e os mártires não estão aqui para curtir a festa da vitória. — Klaus diz.

— Você vai tentar, ou eu vou te bater. — Diego diz avançando em Klaus.

— Da pra vocês pararem. — Digo.

— Essa é minha deixa. — Allison diz e sai do balcão.

— Não Allison. — Digo mas ela já estava longe.

Ouvimos um barulho muito alto e um corpo havia batido na frente do balcão, era Allison que provavelmente estava desmaiada.

— Que merda. — Digo

— Ta legal, eu vou. — Diego diz.

— Não, espera. — Klaus diz.

— Se você não conseguir voltar, há uma coisa que preciso te dizer. — Klaus diz.

— Klaus, não temos tempo pra isso. —Digo.

— Por favor. — Klaus diz.

— O que? — Diego pergunta.

— Eu acho que você parece o Antonio Bandeiras de cabelo cumprido, eu achei que você devia saber disso. — Klaus diz.

— Valeu, cara. — Diego diz e sai de trás do balcão.

Abraço Klaus e escondo meu rosto em seu pescoço.

— Klaus, eu não vou conseguir. — Ouvimos Diego gritar. — É com vocês, vão ter que salvar o mundo.

— Não, Diego, é uma péssima ideia. — Klaus diz.

— Eu vou. — Digo.

— Não S/n, seu corpo não vai aguentar.

— Mas eu preciso ajudar a Vanya. — Digo.

— Você vai morrer, eu vou. — Klaus diz.

— Eu vou com você. — Tento levantar mas Klaus me impede.

— Desculpa irmã, eu não vou deixar você ir comigo, eu vou fazer isso sozinho.

Klaus me empurra no chão me fazendo bater a cabeça e desmaiar, eu não conseguiria ajudar ninguém.

Capítulo não revisado!

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Capítulo não revisado!

não deu pra postar nada ontem, eu tava muito ocupada, me desculpem

Tʜᴇ Wɪᴛᴄʜ - Fɪᴠᴇ HᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora