Acordo sentindo o calor do sol em minha volta, a iluminação já estava clara, abro meus olhos com dificuldade pela claridade forte, meu corpo doía tanto que eu não queria sair da cama, viro para o lado e vejo Five ainda dormindo com seu corpo nu em baixo da coberta, sua respiração calma, sua bochecha rosada e suas covinhas aparecendo, Five é tão bonito que eu poderia ficar o dia todo o admirando.
O mesmo nem tinha acordado ainda então quem sou eu pra acordar agora? fecho meus olhos novamente e me cubro toda mas começo a escutar barulhos na cozinha, eram Diego e Luther, bufo em reclamação mas continuo deitada, ninguém vai me tirar daqui.
Sinto dois braços me puxando para perto, Five cola nossos corpos e respira baixinho em meu pescoço, meu Deus como eu amo essa sensação.
— Já tá na hora da gente levantar. — Five diz baixinho.
— Ah não, eu quero continuar dormindo. — Digo reclamando.
— Infelizmente não podemos. — Five diz e eu reviro os olhos.
Sinto Five fazer carinho nas minhas costas com seus dedos e dou um sorrisinho.
— Me desculpa por ter te tratado mal ontem. — Five diz.
— Você pedindo desculpas? — Digo rindo. — Acho que o apocalipse vai acontecer hoje e eu não estou sabendo.
— Nunca mais peço desculpas. — Five diz e eu dou uma risada.
— Ah você vai pedir sim, e se me tratar mal de novo eu te mato. — Digo. — E eu não estou brincando.
— Vamos, Diego e Luther já acordaram. — Five me puxa pelos pés pra fora da cama.
Tomo um banho rápido e visto uma roupa simples, saio do quarto vendo Luther cozinhando, Diego encostado na parede conversando com ele e Five ao seu lado.
— Não entendo, eles ficam me seguindo. — Diego diz.
— Quem? — Luther pergunta.
— Aqueles sociopatas holandeses. — Diego diz.
— São suecos, seu idiota. — Digo revirando os olhos.
— Assassinos pagos para nos matar, antes que causemos mais danos nesta linha do tempo. — Five diz.
— Mas por que agora? — Diego pergunta. — Eu fiquei ótimo durante três meses, até você aparecer.
— É, eu fiquei um ano aqui e ninguém se meteu comigo. — Luther diz.
— Deve ser porque ninguém liga pra você. — Digo sarcástica para Luther.
— Mesmo se for por minha culpa, o que não é, só temos seis dias antes do fim do mundo e o mais perto que chegamos foi na festa na entrada do consulado. — Five diz.
— Olha... não é bem assim não. — Luther diz.
— Como assim? — Pergunto.
— Eu fui ver lo. — Luther diz.
Luther nos conta que viajou até a nossa casa que no caso ainda não era nossa casa mas isso não importa, ele foi ver o nosso pai que nem o conhecia, se existe alguém mais burro que o Luther, me conte por favor.
Ele tentou falar com o nosso pai que nem se importou com ele e ainda o humilhou na frente de seus convidados pois estava tendo uma festa na casa, nosso pai foi frio e desinteressado, Luther ficou arrasado e se sentiu humilhado pelo pai que ele amava e idolatrava.
— Que patético. — Digo fazendo uma careta.
— É, pelo menos ele não me esfaqueou. — Luther diz se referindo a Diego.
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Tʜᴇ Wɪᴛᴄʜ - Fɪᴠᴇ Hᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇs
FanfictionNo mesmo dia de 1989, mulheres sem qualquer ligação entre si e que até o dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez deram à luz 43 crianças. Sete delas foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que decide cria...