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OS RAIOS SOLARES ILUMINAM O meu rosto com fervor esta manhã, mas eu pouco me importo com o calor no meu rosto, tenho tanta preguiça que desejo enrolar um pouco mais e apenas dormir.
Permaneço sem mover um músculo por cerca de cinco minutos, apenas encarando o teto, até o meu cérebro decidir ser hora de levantar. O clima está terrivelmente agradável, o que só piora a minha situação e faz com que eu queira levantar ainda menos. Porém, não me rendo, volto a ativa. Suspiro ainda cansada, esfrego os olhos e levanto em seguida.
Depois que tomo um banho e visto o meu uniforme, volto para o meu quarto e encontro meu celular vibrando na cama. Aproximo-me do objeto, desbloqueio o smartphone e percebo as mensagens de Felix, ele me diz para não comer nada ainda, propõe que tomemos café da manhã juntos hoje. Eu guardo o celular na mochila e desço as escadas.
Assim que chego na sala de estar, encontro o meu pai, com a mesma roupa de ontem e carregando o seu jaleco em um saco.
— Oi, pai. — eu o cumprimento. — Chegando do hospital agora? — pergunto o óbvio.
— Sim, foi uma noite longa. — ele diz. Se bem que acho que tem sido um ano inteiro longo, o meu pai costumava ser bem mais presente, mas agora pouco o vejo. — Você já tomou café? Está um pouco cedo ainda para ir ao colégio.
— Eu como alguma coisa antes da aula. — eu garanto, de uma maneira que não exponha os meus planos.
— Filha, eu acho que nós dois precisamos ter uma conversa. — meu pai fala, olhando nos meus olhos.
— Precisa ser agora? — questiono, com um pouco de pressa. — É que a minha carona está me esperando.
Meu pai insiste ser importante, então não me restam opções, mando uma mensagem rápida para Felix informando um possível atraso, sento-me no sofá e espero o assunto, seja lá qual for ele.
Papai não se senta comigo, continua de pé. Como ele vem do hospital, não gosta de tocar em nada, para não espalhar possíveis germes e bactérias. Assim que chega ele vai direto para o banho, então se resolveu hoje parar para conversar comigo, o motivo deve ser sério.
— Pode falar, pai. — digo, ansiosa para que isso acabe logo e eu possa ir. — Sobre o que quer conversar comigo? — questiono, batendo as pontas dos dedos nos joelhos, ansiosa.
— Filha, é que eu estou preocupado com você. — ele é a terceira pessoa a me dizer isto somente esta semana e hoje ainda é segunda-feira.
— Preocupado por quê?
— Kang Yumin, você desmaiou no colégio. — meu pai diz. — Eu sei que isso já faz algum tempo, nós deveríamos ter conversado sobre isso na época, eu me arrependo por não ter feito antes, mas eu estou aqui agora.