030 - Dance the night away

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       BEM DEPOIS QUE O SOL SE PÕE, voltamos para as instalações do hotel

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BEM DEPOIS QUE O SOL SE PÕE, voltamos para as instalações do hotel. Ao chegar, a primeira coisa que faço é subir para o meu quarto e tomar um bom e longo banho, para retirar todo o sal e areia do meu corpo. Além disso, Felix quer me levar para sabe-se lá onde e eu estou bastante curiosa.

Apesar da areia em lugares que não deveria, a nossa tarde foi divertida. Graças a Felix eu pude aproveitar bastante, me divertindo com guerras bobas de água, tirando fotos estranhas suas e dos outros dois além de nós. Consegui passar um tempo de qualidade com pessoas que eu gosto muito depois de tanto tempo distante. Eu me distraí, me distraí tanto que nem percebi que já tenho que ir embora amanhã.

Frustrada, eu me jogo na cama e me disponho a ler todas as treze mensagens de Minho, perguntando do meu sumiço e reclamando da tia chata dele. Quando acabo, ouço batidas na porta, então largo o celular de lado e grito:

— Quem é? — pergunto ainda deitada.

— A miss universo! — ironiza minha irmã.

       Juntando todo o restinho de disposição que há no meu corpo, vou até a porta, abri-la.

       Exatamente como quando éramos crianças, Yuna vem com seu sorriso sapeca e curioso até mim, se jogando na minha cama e me chamando para ir até ela. Eu me sento junto da morena e espero que ela comece com o seu interrogatório. Mas, quando ela fica apenas me encarando com os seus grandes olhos analisando cada detalhe meu, eu resolvo perguntar o que é.

       — Fala logo, qual é a da vez? — pergunto, já sabendo quais são as suas intenções.

       — O que está rolando entre você e o Felix? — ela ergue as sobrancelhas repetidas vezes, sem tirar o sorriso do rosto.

       Que ótima pergunta para me fazer em uma hora dessas, Kang Yuna!

       O que rola entre Felix e eu? Não tenho como responder a isso, porque não sei nem o que está acontecendo comigo, para início de conversa.

       — Entre eu e ele? — repito a sua pergunta. — Não rola nada. Nós somos amigos, eu acho.

       É verdade, afinal.

       — Amigos? — ela não acredita mesmo em uma só palavra. — Você vai mesmo mandar essa para cima de mim depois de quase quatro anos? — interroga com o seu olhar julgador.

       Acredite, irmã, eu também não queria ter que mandar essa. Mas o que posso fazer se é a mais pura verdade?

       — É sério. Não tem nada rolando.

       — Vocês, jovens, complicam demais. — Yuna comenta, como se fosse uma senhora aos seus noventa e poucos anos de idade, quando é mais velha que eu apenas um pouco. — Vocês são jovens, livres e solteiros. O que impede?

𝐒𝐎𝐔𝐋𝐌𝐀𝐓𝐄; 𝗹𝗲𝗲 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘅Onde histórias criam vida. Descubra agora