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𝙑𝙀𝙀 𝙀𝙑𝘼𝙉𝙎outubro - dois meses

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𝙑𝙀𝙀 𝙀𝙑𝘼𝙉𝙎
outubro - dois meses

- Pelo amor de Deus, mãe! Não deixa ele fazer isso comigo! - Suplico para minha mãe aos prantos.

- Ah, filha... você sabe que não posso mudar a cabeça de seu pai!

- Ele vai me expulsar de casa por estar grávida! Por favor, mãe! Não faça isso comigo.

- Me desculpa, Vee, mas você vai ter que sair, pelo menos enquanto eu converso com ele. - Ela diz me abraçando. - Vá procurar pelo pai do bebê. Você sabe quem é?

- Sei. Mas a gente praticamente não se conhece!

- Toma... - Ela pega sua carteira e me entrega um cartão de débito. - Compre tudo o que você precisar, mas por favor, fique com o bebê e saia de casa... Prometo tentar resolver isso tudo, mas se você continuar, seu pai não saberá medir forças!

- Mãe, eu não vou conseguir te pagar, eu não tenho dinheiro.

- Não se preocupe com isso! Arrume suas coisas, ache o garoto, você partirá de noite. - Ela deixa meu quarto.

Eu não sei o que fazer! Eu não tenho estruturas para manter um bebê sozinha, eu só tenho 17 anos... Sobre o pai do bebê, eu o conheci em uma festa em Los Angeles, ficamos, rolou o clima, e aconteceu. Como eu tenho certeza que ele é o pai? Simples: O único garoto com quem eu transei nos últimos 3 meses, estou grávida de 2, ficou óbvio.

Ainda de cabeça cheia, decido planejar o que fazer, o garoto tem que saber do bebê, não está em meus planos esconder isso dele... o problema é que eu não faço ideia de onde ele possa estar, mas tenho ideia de onde começar a procurar: No lugar onde nos conhecemos!

Arrumo minhas malas, apenas com as coisas essenciais, mamãe disse que vai me mandar o resto quando eu estiver estável. Medo? Não chega nem perto do que eu estou sentindo agora, acho que estou mais desesperada por não saber se o pai do bebê vai me ajudar.

Compro passagem de São Diego para Los Angeles, amanhã de manhã já não estarei mais com os meus pais, vai ser difícil...

» na manhã seguinte «

-

Ele não veio se despedir... - Digo abraçada a minha mãe no aeroporto.

- Não se preocupe, minha filha, vamos resolver tudo isso.

- Você acha que vai demorar? - Pergunto com medo da resposta.

- Não sei, talvez dias, meses, anos... Mas prometo a ti, voltaremos ao normal! - Ela me passa uma certa confiança ao falar.

Me despeço de Liah, minha velha, e vou em direção ao portão de embarque. Não demorou muito para conseguir me arrumar naquele enorme avião, da mesma maneira, não demorou para pousar em Los Angeles.

Agora me encontro em frente uma porta grande e branca que dá acesso a uma enorme mansão. Assim que dou três batidas e aguardo alguns segundos, a mesma se abre:

- Não aceitamos fãs aqui em casa, desculpa. - Um loiro alto diz após me olhar dos pés a cabeça.

- Não sou uma fã, gostaria de falar com o Vincent. - Digo firme.

O garoto fecha a porta, mas não a tranca, alguns poucos minutos, a porta se abre novamente.

- Você queria falar comigo? - Agora sim, o loiro certo me atende.

- Sim. Você lembra de mim? - De novo, com receio da resposta.

- Sim, ficamos na festa do Bryce um tempo atrás, você esqueceu alguma coisa? - Ele diz um pouco grosso.

- Desculpa incomodar, mas precisamos conversar agora, e é urgente.

Vejo a expressão do garoto mudar de tédio para surpresa. Logo ele pega minhas duas malas e leva para dentro, fazendo com que eu o seguisse. A casa estava vazia, mas eu ouvia bastante vozes, logo deduzo que estejam todos espalhados por aí.

Vinnie deixa minhas malas e mochila perto da porta e subimos a escada, indo então, em direção ao seu quarto. O loiro senta na beirada da cama apontando para uma cadeira em sua frente.

- O que é tão urgente? - Ele pergunta enquanto me ajeito na cadeira.

- Você lembra que na festa em que ficamos, aconteceu mais uma coisa né?

- Lembro sim.

- Nós estávamos meio bêbados e aconteceu que não nos protegemos...

- Como assim?

- Eu vou ter que te explicar como uma gravidez funciona? - Ele fica em choque. - É quando duas pessoas se relacionam e...

- Eu sei! Mas aconteceu? Você está grávida? - Ele me interrompe.

- Sim...

- E como você tem certeza que eu sou o pai? Tenho certeza que não fui o únic...

- Não me venha com essa conversa de que eu transei com outros além de você! Eu não sou uma puta, tenho certeza que você é o pai!

- Ah, desculpa, mas é muito recente pra mim... Eu estava de boa e virei pai.

- Se você não quiser assumir as responsabilidades, tudo bem, mas eu sinto que você precisa saber. - Digo já de cabeça baixa.

- Ei! - Ele segura o meu queixo fazendo nossos olhares se encontrarem. - Nós dois cometemos um descuido, querendo ou não, eu também sou responsável por isso! Vou te ajudar em tudo o que precisar.

- Eu não sei o que fazer! - Digo me levantando e andando de um lado para o outro.

- Como assim?

- Vinnie, eu vim de São Diego, não tenho onde ficar, meu pai me odeia! A única coisa que tenho é um cartão!

- Ei, vem cá. - Ele me abraça e eu desabo alí mesmo. - Vai dar tudo certo! Você vai ficar aqui o tempo que precisar, ok? Nós vamos dar um jeito.

- Você mora sozinho?

- Não. - ele ri. - Essa casa é bem cheia, espero que não se importe.

- Claro que não. Mas você vai contar pra eles?

- Eu tenho. Vão achar estranho uma garota morando com a gente e sua barriga crescendo.

Nós dois começamos a rir, mas no fundo eu estava totalmente preocupada com o que vai acontecer a partir de agora.

- Vem. - Ele me puxa. - Vamos contar pro pessoal.

AAAA primeiro capítuloo, o que estão achando?? Me contem aí plss

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AAAA primeiro capítuloo, o que estão achando?? Me contem aí plss

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ೃ࿔₊𝙥𝙧𝙚𝙜𝙣𝙖𝙣𝙘𝙮 - 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora