30 de Outubro de 2024. - New York, NY
Mês 2.
- Se eu chupar os seus peitos vai sair leite?
- Carol.
- Ou, talvez, meu dedo vá cutucar o bebê quando eu o mover dent-
- Carolina!
- O que?
- Cale a boquinha e me coma, ok?
Carol a encarou por alguns segundos com uma grande interrogação estampada na face, mas logo se recompôs e voltou a estocar fundo em Babi empurrando-a para o orgasmo. A morena sentada nua contra o granito frio da pia do banheiro e a loira entre as suas pernas, completamente vestida, e satisfazendo o desejo - agora triplicado -, de sua esposa. Ela deveriam estar no obstetra há dez minutos se não fosse a repentina líbido de Bárbara puxando uma Carolina lesada de volta ao banheiro e pedindo, sem um pingo de pudor, que transasse com ela.
Algumas coisas haviam mudado no último mês desde o descobrimento de um novo membro na família Passos Voltan. A sensibilidade de Babi havia triplicado fazendo com que ela chorasse mais que o normal e deixasse Carol assustada. Veja bem, a loira teve uma gestação saudável e sem maiores alterações em seu humor ao longo dos nove meses, era quase como se não houvesse um bebê em fase de crescimento em sua barriga. Em compensação, Babi chorava quando Carol lhe roubava uma torrada ou esquecia a porta do banheiro aberta. Mas Carol estava feliz como uma criança prestes a ganhar o melhor presente no natal, e Babi estava feliz por aumentar a família que ela tanto amava; até mesmo Bernardo estava feliz . Não existe nada mais importante que sua família feliz.
A mão esquerda de Carol rodeava firmemente a cintura bronzeada enquanto a direita preenchia a morena com três dedos, forte e fundo, da maneira que a mesma implorava cada vez que fincava as unhas nos ombros de sua esposa. Bárbara dava pequenos saltos na pia e seus seios pequenos balançavam para o delírio de Carolina, que amava admirá-los e tê-los em sua boca. Ela tinha tanta sorte.
- Carol, você está diminuindo o ritmo e eu não vou sair dessa casa enquanto não tiver um orgasmo! - grunhiu a morena, suas mãos se infiltrando nos cabelos loiros e os puxando em deleite.
- Eu estou dando o meu máximo aqui, amor! - protestou Carol e era verdade. Babi estava tendo dificuldades para atingir seu orgasmo nos últimos dias e sua frustração sexual vinha sendo descontada unicamente na loira. - Merda!
Carolina agarrou o corpo magro contra o seu e tomou Babi em seus braços, saindo do quarto e deixando-a sobre a cama arrumada. A brasileira logo puxou o corpo da loira para junto do seu, sua mão se infiltrando pela calça jeans desabotoada e atingindo o sexo molhado de sua esposa que rosnou em seu pescoço em resposta.
- Eu amo sentir você assim... - murmurou Babi contra o pescoço de Carol.
A morena logo voltou a estocar dentro de sua esposa sentindo cada fibra do seu corpo responder aos toques da mulher abaixo de si. É incrível como uma pessoa poderia amar tanto a outra a ponto de sentir seu peito explodir de felicidade até mesmo na hora do sexo, tendo a imagem dos lábios inchados e cabelos desarrumados de Bárbara era o seu delírio e também a sua morte. As duas mulheres aumentaram o ritmo quando sentiram que o orgasmo estava perto, os corpos se roçando, os dedos trabalhando nos pontos certos que uma aprendera a conhecer da outra, os lábios resvalando um no outro e as testas coladas. Sempre começava como sexo, e na maioria das vezes terminavam fazendo amor.
Mês 4.
O silêncio proporcionado pela presença da mulher de cabelos castanhos, vestido preto e longo com uma fenda na perna direita, excedeu a expectativa de todos os convidados presentes do Lincoln Center naquela noite tão especial. Expressões suaves, atenções presas unicamente na pianista que desafiava a lei da música quando diante de um piano. O público a admirava, a mídia a idolatrava e Carolina Voltan a amava.
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The Red Bow - Babitan
RomanceQuando se é jovem geramos expectativas e sonhos muitas vezes maiores que nós mesmos, o amor é o extremo do perfeito e canta a melodia mesmo sem saber a letra. Babi e Carol formam o perfeito oposto, mas a pergunta é: Isso durará para sempre ou acabar...