Abaixo do dobro (Parte 3)

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Saviñón, Karpowski e Uckermann examinam a lista de consultas de Ashley Cosway com luvas de látex.

Saviñón: Hinkle. - Diz lendo um nome na agenda de Ashley. - Evan Hinkle. - Diz o nome do cara. - Ele teve consulta regularmente todas as semanas nos últimos dois anos. - Diz notando a frequência com que ele aparecia na agenda da vítima.

Karpowski: Sim, mas o cara tem fixa limpa. - Avisa. - Não tem antecedentes. - Alerta

Uckermann: Dois anos seguidos de terapia, deve ter surtado. - Sugere, Saviñón o olha e depois olha para Karpowski.

Saviñón: Mande uma viatura buscar ele. - Pede. - Vou pegar um café. - Diz se levantando e pegando sua xícara e saindo, Uckermann se move para se levantar, mas Karpowski bate com a mão na agenda, e ele se senta novamente a encarando assustado, Saviñón já estava fora de sua vista.

Karpowski: Herrera me falou sobre a aposta. - Fala meio cochichando. - To a fim de apostar no nosso caso. - Ela dá a ele algum dinheiro, mas antes dele pegar ele olha para trás para ver se Saviñón não estava por perto.

Uckermann: Parabéns, minha querida. - Diz sorridente ao pegar o dinheiro. - Se quiser espalhar pode ficar a vontade, caso alguém queira participar. - Uckermann guarda o dinheiro no bolso ele e Karpowski se levantam e saem da sala de conferências. Uckermann vê Chávez e Herrera escoltando um grande suspeito para a sala de interrogatório.

Chávez: Vamos lá, Nicolas, andando. - O homem entra na sala de interrogatório, Herrera entra junto com eles, fica do lado de fora da sala de interrogatório, Chávez vê Uckermann vendo a cena e ri vitorioso para ele.

Uckermann: Opa, opa, opa, opa, opa, opa, opa, opa! - Diz correndo e chegando perto deles, quase entrando na sala de interrogatório, mas antes Chávez entra na frente barrando sua passagem para dentro da sala. - Achei que vocês tinham dito que estavam procurando um pivete de uma gangue, um adolescente revela. - Diz olhando para o homem sentado na mesa de interrogatório.

Chávez: Você estava certo. - Diz a ele. - Eles tinham um álibi. - Revela, sorri irônico.

Uckermann: Então quem é o homem que está algemado lá dentro? - Questiona.

Chávez: Apenas um assaltante que por acaso estava trabalhando na mesma área e na mesma noite em que nossa vítima foi morta. - Diz vitorioso, Herrera sai da sala de interrogação.

Herrera: Oh, sim e ele foi pego com uma arma de calibre 45 com ele, que por acaso é o mesmo calibre que foi encontrada em nossa vítima, só estamos esperando a balística confirmar, a menos que ele confesse primeiro. - Ele pisca para Uckermann e sorri para ele e Uckermann o encara sem acreditar.

Uckermann: Então, onde está o advogado dele? - Questiona.

Chávez: Ooh! - Diz ouvir o que ele disse. Ei, ei. - Herrera fecha a porta, esperando que o suspeito não tenha ouvido o que Uckermann disse. - Ele não pediu um. - Diz a ele.

Uckermann: Bem, eu conheço um e todo mundo tem direito a ter um advogado.. - Diz a ele.

Herrera: Oh, qual é o problema, Uckermann? - Questiona sem entender. - Você está ficando preocupado? - Pergunta irônico.

Uckermann: Preocupado? - Ele questiona erguendo as sombrancelhas. - Eu preocupado? - Questiona sem acreditar. - Eu vou fazer vocês sofrerem, vou fazer vocês chorarem, sim vocês dois. - Avisa, eles riem irônico.

Chávez: Quer apostar? - Questiona coçando a orelha. - O dobro ou nada? - Sugere sorrindo malicioso.

Herrera: Não, não, não, não, não, não. - Diz ao ouvir aquilo. - Não dobrar o dinheiro, mas a humilhação. - Sorri irônico. - O perdedor usa um vestido na delegacia por uma semana. - Diz sorrindo.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora