O terceiro homem (Parte 4)

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Uckermann: Só to falando. – Diz ao andar lado a lado com Saviñón até a mesa dela. – É uma história muito boa. – Comenta. – Mal encarados misteriosos, cicatriz em forma de lua, esconderijos no armário... – Eles iam passando ao lado das mesas de Herrera e Chávez, Chávez com o telefone no ouvido em pé e Herrera sentado em cima da mesa.  

Saviñón: Parece ficção, porque provavelmente é. – Eles param perto dos meninos. 

Uckermann: Que pena. – Lamenta. – Cara legal. – Comenta pondo as mãos no bolso. 

Herrera: Igual o Jeffrey Dahmer. – Compara mastigando algo na boca e engule. –0 Não o impediu de comer gente. – Diz levando a metade uma maçã, já comida até a boca. 

Saviñón: O que conseguiu sobre os Maitlans? – Questiona.

Chávez: Estão num cruzeiro. – Revela. –  Tô ligando pra segurança do navio. – Avisa. 

Saviñón: Preciso da permissão deles para entrar no apartamento. – Comenta. 

Uckermann: Pede um mandado. – Sugere. 

Saviñón: Baseados na palavra de um possível suspeito? – Questiona irônica. – Não é exatamente provável. – Diz a ele. – Mas se derrubarmos a versão do senhor Carlson, poderemos acusá-lo de assassinato. – O celular de Saviñón toca e ela atende. – Saviñón. – Se identifica. – Ah. – Diz ao perceber surpresa quem era. – Oi, Brad. – Ela sorri se gjeiro. – Ah, ah, eu... – Diz pensando no que dizer. – Não, não, não, não tá muito em cima. – Diz a ele. – Na verdade, os meus planos pra hoje acabaram de furar. – Saviñón sai para continuar sua ligação e ela sorri.

Uckermann: Quem é Brad? – Questiona a Herrera e Chávez. 

Herrera: Deve ser amigo da Anny. – Comenta. 

Uckermann: Conhece? – Questiona.  

Herrera: É, encontrei uma vez. – Confirma. – Cara legal. – Comenta. – É bombeiro. – Revela e Uckermann olha para Saviñón vira de lado respondendo algo a brade e olhando no relógio. – Tava no calendário do ano passado. – Revela e Uckermann encara Herrera. – Boa pinta, barriga tanquinho. – Avisa. – Ah, e tem mais, uma vez num incêndio... – uckermann volta a encarar Saviñón. – ... depois de salvar os pais e as crianças, ele voltou pra buscar os cachorrinhos. – Uckermann vê Saviñón brincando com o cabelo dela.

Uckermann: Ela mexeu no cabelo? – Questiona quase sem acreditar. 

Herrera: To te falando, cara. – Uckermann olha para Herrera. – Cachorrinhos. – Repete. – Sempre dá certo. – Comenta. 

Chávez: Cachorrinhos. – Repete e respondem do outro lado da linha no telefone de Chávez e Saviñón desliga e volta animada. – Alô, senhor Maitlan? - Ela percebe o olhar de Uckermann. 

Saviñón: O que foi? – Questiona a Uckermann. 

Uckermann: Você tá sorrindo. – Comenta sério. 

Chávez: Ah, ótimo. – Diz a pessoa do outro lado da linha. – Obrigado por sua cooperação. – Agradece.

Saviñón: E daí? – Questiona confusa. 

Chávez: Até mais. – Chávez desliga. – Ai. – Diz após por o telefone no gancho. – Achei eles. – Avisa. – Deram permissão. – Diz se referindo a entrar na casa deles. – Vão ligar pro síndico. – Avisa. 

Saviñón: Tá. – Concorda. – Vamo lá. – Diz e se vira e sai andando os outros a seguem.  
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O sindico os deixa entrar no apartamento, Herrera entra primeiro em seguida Chávez. 

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora