Mate o mensageiro (Parte 3)

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Uckermann, Montes, Saviñón, Herrera e Chávez se reúnem em torno da placa do crime

Saviñón: Tá, então o que sabemos até agora é que há cerca de quatro meses os pagamentos começaram a chegar atrasados, com menos dinheiro e no final, não chegaram. - Comenta enquanto analisa a placa do crime. - De acordo com a esposa, foi quando Brady decidiu enviar sua apólice de seguro e isso supostamente provaria sua inocência. - Diz a eles.

Herrera: Nosso bode expiratório, tinha que estar em comunicação com quem estava fazendo os pagamentos. - Supõe diz e olha para Saviñón.

Chávez: A penitenciaria deve registrar as ligações. - Supõe.

Montes: Checamos a lista de telefones, não tem nada lá. - Diz a ele.

Herrera: E quanto ao e-mail? - Questiona.

Montes: Estamos investigando. - Revela.

Uckermann: Não sei o que Brady disse, mas funcionou. - Comenta. - Os pagamentos recomeçaram e um mês depois pararam. - Diz olhando para montes.

Chávez: Brady deve ter se enchido disso. - Comenta. - Acho que a outra pessoa não tava cumprindo o acordo, então porque ele cumpriria? - Sugere.

Saviñón: Ai ele ligou pra tia e pediu pra ela enviar a evidencia que provava sua inocência ao oficial que o prendeu. - Comenta.

Uckermann: É possível que alguém esteja monitorando suas ligações? - Questiona. - Quem matou o mensageiro deve ter sido avisado que o pacote estava a caminho. - Sugere.

Montes: Funcionários do presidio monitoram as ligações. - Revela.

Herrera: 7.000 por mês em dez anos é quase um milhão, no total. - Diz a eles. - É obvio que a pessoa com quem estamos lidando tem condições de comprar alguém. - Comenta.

Montes: Descobre quem estava de serviço, quem estava trabalhando quando Brady fez as ligações. - Pede a Chávez e a Herrera que apenas concordam e vão para suas mesas e olha para Saviñón. - Forneça proteção para a esposa e o filho. - Pede.

Saviñón: Eu já fiz isso. - Montes pega os arquivos das duas vítimas mortas e suspira. - Capitão, você tinha as confissões e as evidências. - Comenta. - Qualquer um chegaria à mesma conclusão. - Comenta.

Montes: Não insisti o suficiente. - Diz e olha para ela. - Eu sabia que este caso estranho. - Comenta. . Tudo encaixou perfeitamente. - Diz a ela. - Agora o que temos? - Questiona. - Um inocente sem conexão com o assassino e sem evidência física, não temos como descobrir quem estava dirigindo o carro. - Comenta frustrado. - Pistas sobre um assassinato de um presidiário? - Questiona. - É pouco provável. - Diz a ela. - Principalmente se for um guarda corrupto. - Complemeta.

Saviñón: Tudo bem, mas ainda temos um assassinato de dez anos atrás. - O lembra. - Tudo começou ali. - Diz a ele.

Montes: Quer investigar um assassinato de dez anos atrás com dois corpos frescos? - Questiona a ela .

Uckermann: Uh ... - Uckermann se intromete na conversa. - Quando to escrevendo uma história, o inicio é sempre o mais difícil. - Diz a ele. -Mas quando eu resolvo isso, todo resto se encaixa, sabia? - Diz a ele

Montes: Uckermann, isso não é um de seus livros. - Comenta.

Uckermann: Não, mas é um mistério. - Diz a ele e Saviñón o olha. - E todos os mistérios são iguais. - Comenta. - Motivo, oportunidade, ocultação, consciência. - Cita. - Esses assassinatos aconteceram pra ocultar um de dez anos atrás. - Comenta. - Lá tá a chave de tudo. - Comenta. - Vamos lá capitão, o que que você acha? - Questiona. - Vamos tentar refrescar a memoria? - Questiona.
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Saviñón, Montes e Uckermann examinam o antigo arquivo do caso.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora