Covil de ladrões (Parte 3)

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Herrera esta sentado na mesa na sala de conferencias Chávez vai falar com o amigo.

Chávez: O cara perdeu a linha. – Comenta e se senta.

Herrera: Eu faria as mesmas perguntas se estivesse no lugar dele. – Diz mais calmo.

Chávez: Pode se abrir comigo? – Diz a ele.

Herrera: Eu tinha deixado tudo isso para trás. – Diz a ele. – A única coisa que me resta daquela época ... - Ele puxa um chaveiro de metal 54th. – É isso aqui. – Mostra. – Na época que eu tava na 54º, todo mundo tinha um desses. – Revela e Chávez percebe uma coisa. – Era uma prova de orgulho? – Diz a ele.

Chávez: O Ike tinha um? – Questiona.

Herrera: Sim. – Confirma. – Por quê? – Questiona.

Chávez: Deixa eu ver. – Herrera entrega as chaves para ele e Chávez as mostra até a foto do pedaço de metal encontrado no carro da vítima. Saviñón e Uckermann se aproximam. – 54º. – Diz comparando com a foto da placa do crime. – Deve ter quebrado quando lutou com o Finch. – Supõe.

Herrera: Foi ele. – Comenta e Saviñón e Uckermann se sentam na mesa.

Saviñón: Ninguém vai culpar você se quiser se afastar do caso. – Diz a Herrera.

Herrera: Não. – Diz a ela. – Parceiro ou não, ele matou um homem. – Comenta.

Uckermann: O cara bancou o fantasma durante anos. – Comenta. – Abriu mão da vida antiga, dos amigos. – Cita. – Um cara não desaparece assim sem a ajuda de outra pessoa. – Comenta.

Herrera: O Racine ajudou ele. – Comenta.

Uckermann: Com Racine ou sem Racine, ele era casado, não era? – Questiona. – Tinha um filho. – Diz a eles. – Eles tem que saber disso. – Comenta.

Herrera: Eu vi a Carol mês passado. – Diz a ele. – Ela não sabe de nada. – Garante.

Saviñón: Você tem certeza? – Questiona.

Herrera: Eu já não tenho certeza de nada. – Diz a eles se levantando.

Chávez: Vai aonde? – Questiona.

Herrera: Ao poligrafo, limpa o meu nome. – Diz e sai.

Saviñón: Vou falar a esposa. – Diz coçando a cabeça. – Vamos ver o que ela sabe. – Diz e Uckermann se levanta.
-------------------------------------------------------------------------------------------Carol: Desculpe. – Pede. – Não acredito em vocês. – Diz a eles.

Saviñón: A digital dele estava no corpo da vítima, ele está vivo. – Diz a ela. – Não há outra explicação. – Comenta.

Carol: Nunca encontraram o corpo de Ike, então, sei lá, podem ter cortado seu polegar dele. – Comenta.

Uckermann: É, podem ter feito isso, mas você sabe que não fizeram. – Revela e ela fica muda. – Qual é, Carol? – Questiona. – Já faz anos. – Diz a ele. – E uma mulher bonita como você não achou um partido? – Questiona.

Carol: Não é fácil quando você é uma mãe solteira. – Diz a ele. - Não que isso seja da sua conta. – Uckermann levanta a sobrancelha. – Sabe o que você ganha quando um policial morre com um mandado de prisão nas costas? – Questiona. – Vou dizer o que não ganha. – Diz a eles. – Não ganha uma bandeira dobrada e com certeza nenhum centavo da pensão dele. – Cita.

Saviñón: Bom, você conseguiu pagar a hipoteca da casa. – Diz a ela.

Carol: Se Ike está vivo, ainda somos casados. – Diz a ela. – E não podem me obrigar a testemunhar contra meu marido. – Comenta.
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Saviñón, Uckermann e Chávez estavam na sala de conferencias, Saviiñón e Uckermann conversavem sentados na mesa Chávez analisava a placa do crime.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora