A quinta bala (Parte 1)

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Uckermann acaricia um cachorro amarrado do lado de fora da cena do crime quando Saviñón chega de carro.

Saviñón: De joelhos? - Questiona ao sair do carro e fecha a porta. 

Uckermann: Bonita. - Diz a cachorra. 

Saviñón: O que foi, Uckermann? - Diz andando até ele. - Isso é um pedido? - Finalmete Uckermann nota a presença de Saviñón.

Uckermann: Ah não. - Diz dando leves tapinhas nas costas da cachorra andes de se levantar. -  Tava te esperando. - Diz a ela. - 

Saviñón: Que pena. - Lamenta. - Formam um bonito casal. - Diz a ele zoando. 

Uckermann: É? - Questiona irônico, ela sai andando e Uckermann a segue. - Ei, você acha que eu deveria comprar um cachorro? - Questiona.

Saviñón: Eu sua esposa? - Questiona.

Uckermann: É, minha parceira. - Diz a ela. 

Saviñón: Não, não sou sua parceira. - Diz a ele.

Uckermann: Poderia ser um cão de caça, eu poderia chamar de Sherlock, eu podia trazer para a cena do crime. - Diz a ela.

Saviñón: Não, não podia. - Eles entram na galeria de arte subindo um lance escadas.

Uckermann: Ah porque? - Questiona. - Seria ótimo. - Diz a ela. - Podia usar um chapeuzinho de Sherlock, podia treinar pra carregar uma lente de aumento. - Eles sobem outro lance de escada, mas antes de subir Saviñón olha para Uckermann. - Ah, viu? - Questiona. - É isso ai. - Desaprovação crítica. - Diz se referindo quando ela olhou para ele. - Você é minha esposa profissional. - Comenta e levanta os olhos e vê peritos tirando fotos da cena do crime. - Hmm. - Pensativo. - Um pouco ousado, mas funciona. - Saviñón vê o corpo.

Saviñón: Eu não sei se concordo. - Comenta. 

Uckermann: Hmm. - Pensativo Saviñón se agacha ao lado do corpo. - É, obviamente, ele era ligado a arte. - Comenta. 

Herrera: Victor Fink, 43, dono da galeria. - Revela. - Não há sinais de arrombamento. - Revela. - O inquilino  de cima ligou  pra policia quando ouviu os tiros  às 22h14 da noite. - Diz a ela. 

Saviñón: Alguma ideia do que ele fazia aqui tão tarde? - Questiona se levantando.

Herrera: Não, mas de acordo com o assistente, Darius Langley, eles fecham às oito. - Darius falava com um policial fardado. - Ele não sentiu falta de nada nas paredes ou no déposito. - Revela.

Uckermann: E as câmeras de seguranca? - Diz apontando para uma. 

Herrera: São falsas, não estão ligadas. - Revela. 

Saviñón: Que sorte para o cara. - Comenta.

Uckermann: A não ser que ele soubesse e sabia que o Fink trabalharia até tarde. - Sugere. 

Saviñón: Ou planejou encontra-lo aqui. - Sugere. - Checa com o assistente. - Pede e Anny vai até eles. 

Anny: Acho que ele reagiu. - Comenta parando peto deles. - Lesões ante-braços e nas mãos. - Revela. 

Saviñón: E então ele correu pela a escada. - Deduz.

Uckermann: E levou um tiro nas costas. - Repara.

Anny: Duas vezes, 9 milímetros. - Revela e os chama para seguila. - O atirador disparou daqui. 

Herrera: É possível que ele tenha vindo encontrar alguém? - Questiona.

Darius: Se ia encontrar com alguém não me contou nada. - Avisa.

Saviñón: Com licença um instante. - Saviñón deixa Anny para falar com Darius.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora